18/05/2011

Eu sabia!

Não disse que hoje o meu pai ia começar com aquelas coisinhas das quais falei aqui em baixo? Disse! E ele falou nelas!
É sempre o mesmo, sempre o ah e tal, escolhe uma coisa que gostas, ao qual eu respondo: para quê, para ir para os caixas do Modelo? Quer dizer, já nem existe o Modelo, mas fiquei com essa mania de dizer Modelo; pá, não interessa, vocês percebem. E o meu pai insiste, diz sempre que, se uma pessoa é boa naquilo que faz, safa-se, e, nesse caso, é óptimo ir trabalhar todos os dias porque está-se a fazer uma coisa que se gosta e onde se é boa. Não percebo como é sempre tão optimista; quer dizer, deve sê-lo porque foi o que lhe aconteceu: sempre fez aquilo que gostava a vida toda. Mas isso não quer dizer que me aconteça também. A sorte não é uma coisa genética, que eu saiba. Depois diz que não se devem escolher as coisas só por causa das saídas profissionais, que isso pode ser uma verdadeira seca - lá isso é verdade; tenho o exemplo do meu part-time: verdadeira seca, mas lá tem que ser (pelo menos é só mais este mês, yay :D). Mas, bem, eu não ia tentar entrar em medicina só por causa do dinheiro e porque ia ter emprego; era também porque acho que deve ter piada abrir corpos e mexer lá para dentro - mas é claro que deve ter muito mais piada desenhar o dia inteiro.
Às tantas, disse-lhe que devia ir para uma psicóloga por causa disso. Disse-o mais ou menos no gozo, mas ele levou a sério e disse que ia procurar alguma. Só não sei se isso resulta. Já tive umas sessões com a psicóloga da escola no nono ano, para me ajudar a escolher a minha área, mas não serviu de nada: fiquei indecisa na mesma. Fixe, sou multi-facetada... --'

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