30/11/2012

Esta gente...


Tenho colegas - com os quais me dou bem - que me chegam a enervar. Ou não sabem interpretar aquilo que eu digo às vezes, ou não percebem como se faz uma coisa do mais simples que há, ou transportam-se para o mundo da lua enquanto estou a falar com eles, obrigando-me a repetir tudo quando finalmente "acordam" ou a mudarem logo de assunto, também quando "acordam", o que me prova que, realmente, tinha estado a falar para o boneco. Fora isso, há uns que são cá uns stressados...! E é isso que me enerva mais, pois pessoas stressadas deixam-me maluquinha. É que têm que fazer tudo à pressa, tem que ser tudo feito logo e já! Alguns exemplos:
Tenho que ir para casa já! [porque vai morrer se chegar um bocadinho mais tarde]
- Já é meio-dia e dez, não vai dar tempo de fazer tudo! [a aula acabava ao meio-dia e meia, e, guess what, deu tempo]
- Tenho que sair mais cedo para chegar a casa mais cedo! [e por isso faz os trabalhos da aula todos à pressa e, claro, a pressa é inimiga da perfeição. De salientar que isto é muitas vezes dito por aqueles que estão todos os dias em casa, não apenas aos fins-de-semana ou coisa assim]
- Ai que a fila está tão grande, não vai dar tempo! [e a aula é só daqui a uma hora]
- Na cantina perde-se muito tempo, temos que ir ao bar! [yeah, comer menos e pagar mais ftw!]
- Vou almoçar já para me ir já embora! [isto antes do meio-dia e sem poder esperar comigo mais uns minutinhos]
- Manda-me o trabalho já! [ao que uma pessoa pergunta Mas não pode ser depois? E a pessoa insiste: Não, agora!, quando, na verdade, não há urgência nenhuma]
- Não te vi e tive que ir andando, já estou no sítio X! [como se fosse morrer se esperasse por mim uns cinco minutos]
- e outras...
Credo, gente, tenham calma! Depois andam sempre a correr de um lado para o outro... Eu se levasse uma vida em que tinha que estar sempre a correr ou a olhar para o relógio passava-me...
Outra coisa que me irrita: o caso dos telemóveis. Não, não é o facto de estarem sempre agarrados a ele a ponto de me ignorarem - embora isto me irrite solenemente também, como já referi há uns posts atrás. É que eu sou 96 e a grande maioria é 91. E, quando há alguma coisa importante ou alguma alteração de última hora, não sabem avisar. Porque nunca têm saldo! Sempre a desculpa do saldo... Quer dizer, têm dinheiro para comprar isto e aquilo, mas para carregar o telemóvel nunca têm. Por causa desta treta, ando a fazer figura de tola desde há duas semanas, em que fico à espera de uma colega para irmos juntas para a outra faculdade em que temos aula e ela decide ir-se embora sem dizer nada porque não me viu e não soube esperar.
Ainda outra coisa - mas já sem ter a ver com colegas -: aqueles chatos que andam na rua a pedir para darmos uma ajuda para qualquer coisa. Não falo dos pedintes, mas daqueles que nos dão umas pulseiras foleirinhas contra o cancro ou outra coisa qualquer. Estes gajos chateiam mesmo. É que já nem se pode andar descansada pela rua... Costumo fazer todos os trajectos com os auriculares do mp3 nos ouvidos, mas, quando calha não estar a ouvir música, lá vêm eles. Mas o que chateia é a conversa deles: dizem que as pulseiras são oferecidas e que, com elas, contribuimos para não sei o quê, e depois, quando já temos a pulseira toda direitinha no pulso, dizem Ah e tal, cada um ajuda como pode..., o que, traduzindo, significa que temos que dar algum dinheiro. Então e não era de graça? Fogo, a sério...o que vale é que eu já conheço o esquema desses gajos, por isso vou sempre para a frente quando algum deles vem ter comigo. Em último caso, digo mesmo que não - principalmente porque não gosto da foleirice que são aquelas pulseiras.
A sério, esta gente toda tem uma capacidade incrível de me chatear...

29/11/2012

Lista de Natal


Ao contrário de muita gente, eu este ano não tenho uma lista de presentes que gostaria de receber no Natal. Mas não é o primeiro ano que não tenho uma. Essas listas perderam-se algures na minha adolescência. No ano em que percebi o verdadeiro significado do Natal, deixando, portanto, de dar importância às prendas. Não há nada que queire, pelo menos por agora. Não vale a pena pedir coisas que não são essenciais ou que não queremos assim tanto só porque é Natal. Aliás, é estúpido pedir-se imensa coisa e comprar-se imensa coisa só porque é Natal. Quando quero alguma coisa, quando vejo alguma coisa de que gosto, compro-a, seja em que altura do ano for. Não espero que seja Natal ou que seja o meu aniversário para a ter...
Claro que não deixam de me dar presentes, nem que seja dinheiro. Como não peço nada, até tem mais piada...fico com grande curiosidade em saber o que me vão dar.
Na verdade, livros são sempre bem-vindos, mas grande parte das pessoas oferece-me roupa, mais precisamente blusas de Inverno, coisa que já tenho até dizer chega, mas que aceito de bom grado, apesar de tudo. Não há nada que queira realmente. Já tenho tanta coisa; já tenho tudo o que preciso. Quer dizer, quero coisas que o dinheiro não compra. Quero viajar, quero amigos verdadeiros, quero realizar sonhos...é pedir muito? Parece que sim...
Mas confesso que até gostava de receber um bilhete para o concerto dos Iron Maiden em Lisboa :P

Estudar? Só nas vésperas...


Uma colega minha não acreditou em mim quando lhe disse que tinha feito as cadeiras todas do ano passado na época normal de exames e que só tinha estudado na véspera dos exames. Não acho isso nada do outro mundo e penso que grande parte das pessoas faz o mesmo. Até a minha mãe me diz que eu devia estudar mais, mas para quê, se passo a tudo na mesma? Além disso, nem tempo tenho - nem paciência.
Passo os semestres inteiros a fazer resumos das aulas, mas não considero isto como estudo. Considero-o antes...uma preparação para o verdadeiro estudo. Nos dias antes de um exame, é ver-me a ler os resumos centenas de vezes e a dizer a matéria às paredes mais outra centena de vezes. E passo os dias nisso, por vezes de manhã até à noite. A época de exames desgasta-me imenso, mas que remédio tenho eu... Quero sempre fazer tudo na época normal para me ir embora daqui o mais cedo possível, por isso, tenho que me sujeitar. E, até agora, tem dado resultado. Se vir bem, até não é um mau método. São três ou quatro dias bastante cansativos, mas, se fossem mais, perdia a cabeça. Sob pressão funciona muito melhor, pois sei que só tenho aqueles três ou quatro dias para saber a matéria todinha, o que me faz tirar o melhor partido deles e faz com que chegue ao exame com a matéria toda fresca na cabeça - tão fresca que, quando passo a porta da sala, puf, lá vai ela...
Estudar ao longo do semestre de pouco ou nada serve, pelo menos para mim. Passado um tempo, esquecer-me-ia da matéria toda que tinha lido. E faria imensa confusão, pois seria tanta coisa diferente na minha cabeça. Para além disso, não dá. Perde-se imenso tempo em aulas, a fazer-se trabalhos e, no meu caso, a fazer-se resumos. Podia estudar à noite, mas, por favor, ninguém aguenta. A noite sempre foi, e sempre será, o meu momento de descontracção - excepto na época de exames.
Mas enfim, há sempre aqueles que defendem o estudar todos os dias e o ir a todas as aulas para apanhar a matéria. Eu cá continuo a achar que isto são valentes tretas, e sei que não sou a única.

27/11/2012

Saga Twilight


Como estou mesmo sem inspiração por causa de dois dias seguidos cansativos, vou hoje falar de um assunto que foi muito falado nas últimas semanas: a saga Twilight. Sim, eu sei que aquilo que foi falado mais precisamente foi o último filme - do qual só tenho a dizer Ainda bem que acabou! -, mas como não o vi - nem quero ver -, vou falar da saga em geral. A verdade é que há pessoas que acham a história horrorosa, que acham que é uma paneleirice e outras coisas que tais, mas conheço gente que critica apenas por causa dos filmes, ou seja, sem ter lido os livros. É algo que não acho justo, uma vez que os filmes ficaram tão aquém dos livros. Li os livros todos e vi dois filmes, por isso acho que estou no direito de criticar - estou, não estou? Acho que sim.
Para começar, por que é que eu li isto? Sim, porque, antes disto, nunca tinha lido nada minimamente romântico. Mas é simples. Estava à procura de um livro para ler no Verão, quando de repente vi o Eclipse com uma faixa vermelha à volta a dizer O livro que eclipsou Harry Potter. E aí fiquei O quê? Um livro melhor que o Harry Potter? Não pode! Tenho que tirar as dúvidas. Li a contracapa, vi as palavras vampiro e lobisomem juntas e pensei que até podia ser interessante. Lá percebi que era o terceiro volume de uma saga, e lá me pus à procura do primeiro volume, o Crepúsculo. Nessa altura, não fazia a mínima ideia de que aqueles livros iriam virar filmes, muito menos que já eram uma espécie de febre. E, já agora, quando comprei os livros, a saga não se chamava Twilight, mas sim Luz e Escuridão. Ainda não entendi o porquê da mudança de nome - se é que houve alguma mudança, porque, às vezes, as traduções não têm nada a ver com o nome original.
Adorei os livros. A sério. Era sobre um assunto novo para mim, sobre um tema completamente diferente daquilo que tinha lido até então (os Harry Potter's, as Crónicas de Nárnia e outras coisas. Na altura nem era muito de ler, até). Não consigo fazer uma cítica detalhada, uma vez que já os li há muito tempo e só me lembro da história em geral. Quando soube do filme, é claro que quis logo ir vê-lo. Ainda por cima quem ia fazer de Edward era quem tinha feito de Cedric Diggory no Harry Potter.
Bem, depois de tanta espera, saí da sala de cinema desiludida. Nada tinha sido como tinha imaginado enquanto lia o livro. Achava que estava tudo mal. Os vampiros deviam ser lindos e perfeitos, e aqueles que ali estavam eram pãezinhos sem sal - até pensei Mas onde está o Cedric Diggory? Este nem parece o Cedric! Está bem mais feio!. O lobisomem, que devia ser menos bonito do que eles, revelou-se o contrário. E a Bellinha? Cruzes, credo. Tudo bem que imaginara uma miúda normalíssima, mas nunca uma com cara de quem está toda mocada. Achei que o filme perdeu imenso com a escolha de actores. E quanto à parte em que os vampiros brilhavam ao sol, bem, confesso que, no livro, achei a ideia engraçada - mais uma vez, era algo novo, diferente. Mas a interpretação do ex-Cedric veio estragar tudo, daí muitos haters dizerem que isso de brilharem ao sol é uma paneleirice. Até os cenários estavam estranhos. A casa dos Cullen devia ser branca, e, no primeiro filme, se a memória não me falha, não era. Era suposto ficar no meio do mato; era suposto haver um carreiro pelo meio das árvores que os conduzia à casa. E parecia que ela ficava à beira da estrada - mas não me recordo assim tão bem. Pronto, no segundo filme a casa já era branca. Este já vi em casa e não no cinema, mas quase que adormeci a olhar para aquilo. Achei-o tão parado, tão monótono, tão...meh. E continuava a achar que a culpa era dos actores. As suas próprias caras eram caras de quem está no mundo da lua. Por isso, não quis ver mais filmes. Aquela saga, em termos de filmes, para mim, tinha morrido.
Por isso, sim, ainda bem que acabou. Geralmente, os livros são melhores do que os filmes, e estes não são excepção; aliás, nem se comparam uns aos outros, uma vez que os filmes não fizeram a devida "homenagem", se é que lhe podemos chamar assim - e eu posso, pois não encontrei uma palavra melhor -, àqueles livros, que, na altura, eram algo de novo. Depois disso começaram a haver vampiros por todo o lado e miúdas normais a apaixonarem-se por rapazes misteriosos, perigosos e esquisitos, o que veio tirar toda a graça.
Oh, e quanto à faixa vermelha à volta do Eclipse, não, esses livros não eclipsaram o Harry Potter.

25/11/2012

Motivação


Lamento imenso que só uma pessoa esteja a comentar isto porque a tua escrita é impecável, exímia!, e digna de muitos leitores.

Quem é que não gosta de receber um elogio? Então se sabemos que é merecido, ainda melhor. Este que postei aqui em cima foi o mais recente que me fizeram. Elogios como este deixam-me babada e com um sorriso parvo no rosto, e dão-me motivação para continuar.
Há uns dias atrás, fiz algo que já não fazia há muito tempo: fui ao deviantART e estive a ver a minha galeria toda e a ler os comentários todos - não são muitos, daí não ter perdido tanto tempo. E gostei, gostei de ler aqueles elogios e aquele apoio. Principalmente vindos do A. Ele era directo, apoiava-me e acreditava em mim, e isso bastava-me. Motivava-me. A verdade é que já não me lembrava nem de metade daqueles comentários, e lê-los meteu-me mais sorrisos tolinhos na cara. Mas, mais do que isso, meteu-me nostálgica.
Comecei a ter saudades de muitas coisas ao mesmo tempo. Das primeiras longas histórias que escrevi, uma vez que tinha posto no dA desenhos de algumas das minhas personagens e algumas passagens das histórias, histórias essas que o A. tanto insistiu para ler e que eu nunca quis mostrar por achar que não valiam nada, mas que, ao fim e ao cabo, ele gostou muito. Senti saudades dos elogios e do apoio, especialmente vindos da parte dele. E ainda do tempo em que comecei a dar os primeiros passinhos no dA. O tempo em que era tudo tão simples e em que perdia mais tempo no meio dos desenhos, sempre a tentar melhorar.
Com o passar do tempo, a escrita tornou-se mais importante para mim do que o desenho. As minhas professoras, a minha mãe e a minha avó sempre me disseram que escrevia muito bem, mas nunca acreditei muito nisso, pois achava que diziam aquilo só porque sim. Eu na altura não entendia o que era isso de escrever bem ou mal. Achava que escrever era algo natural e que qualquer pessoa era capaz de o fazer. Não via distinções nenhumas. Claro que agora já vejo as diferenças, e ter desconhecidos a elogiar as minhas coisas - como o da citação acima - fez, de facto, com que acreditasse mais em mim e com que eu visse que aquilo que a minha mãe, avó e professoras me diziam não era só porque sim.
Só é triste vivermos num país que não se importa com a arte, onde quem tem dinheiro e/ou conhecimentos/cunhas é que se consegue safar nessa área, mesmo que não faça nada de jeito, enquanto há muitos talentosos e com ambição que ficam sempre na sombra.

24/11/2012

Vingança


Por aqui, sobrevive-se com a comida da cantina, com o take-away daqui de perto de casa, com comida da mamã congelada que veio para cá e com aquelas refeições do "desenrasca-te" - massa com alguma coisa, ovos mexidos, douradinhos e outras coisas que tais. É muito, mas muito raro comer fora, e há coisas que como que são tão desconsoladas e não me sabem tão bem. Não cozinho. Penso que qualquer pessoa pode saber cozinhar, pois isto limita-se a olhar para uma receita e segui-la. Mas não tenho tempo nem paciência para andar a fazer comida todos os dias e para estar a comprar quinhentos ingredientes todas as semanas para apenas uma refeição. Nem sei como tenho colegas com tempo e paciência para isso...
Não morro à fome, mas não como lá grandes coisas. Claro que a comida de casa é muito melhor. Aqui é quase sempre o mesmo, e começo a achar que emagreço. Não é só por a minha mãe e a minha avó dizerem que estou tão magra e que não tenho comido nada assim que me vêem no aeroporto. Estou realmente a notar isso. Mas se calhar é por também andar mais a pé aqui do que lá. Vou acreditar que seja isso.
Quando voltar a casa vou vingar-me tanto...vou comer tanta coisa que não como aqui...sim, porque isto por aqui já farta...na cantina são sempre pratos com arroz, no take-away são quase sempre as mesmas coisas, eu também não sei fazer praticamente nada e não tenho paciência para cozinhar coisas elaboradas...por isso...vou matar saudades da comida da mamã e da avó, das sopas feitas em casa - porque a da cantina parece ser sempre, sempre a mesma -, de uma pizza como deve ser, vou ter que ir ao chinês, ao mexicano...vou ter que comer pelo menos um bolo quentinho, acabado de fazer...sim, porque, no Inverno, o que me apetece são bolos e doces...preciso mesmo de doces! No Natal não vai falhar. A sério, que saudades da comida de jeito...

Chegam aqui com...#5


Ainda me surpreendo com pesquisas destas (a primeira e a terceira)...porque, quer dizer, não sei o que esperam encontrar com pesquisas feitas metade em inglês, metade em português ou com um português completamente incorrecto...

Dias inteiros de pijama


É verdade que adoro estar em casa confortável e que troco logo as roupas pelo pijama mal chego a casa. Mas uma coisa de que não gosto nada é de passar o dia inteiro de pijama.  Isto está associado aos fins-de-semana e a alguns dias de férias, é do mais confortável que há e sei que há gente que adora. Já eu sinto-me como se estivesse doente, sinto-me uma desmazelada, uma inútil, sei lá, não gosto. Mas pronto, se não tenho que sair de casa, não vejo necessidade de mudar de roupa...até porque, se mudar, posso vir a ficar com mais frio...e, por isso, não mudo. E, por isso, sinto-me daquela maneira. Bah...
Mais alguém?

23/11/2012

Não fazer nada


Que saudades de não fazer nada...que saudades das minhas feriazinhas do fim do semestre! Ontem lembrei-me delas por duas razões, razões essas que, claro, me deixaram nostálgica. Primeiro foi por causa da minha irmã. Mostrou-me uma foto que tiramos em Janeiro ou Fevereiro, enquanto estive lá de férias, quando eu, ela e o A. - coitadinha, ficou a servir de vela e nem se importou - tínhamos ido à praia - sim, era Inverno, mas e depois...só quis ir deitar-me para a areia fofinha e ver o mar, sentir aquele cheiro e aquele ar marítimo... E aí lembrei-me, não só daquele dia, mas também dos outros, em que não tinha feito absolutamente nada a não ser descansar e matar saudades.
A segunda razão, bem, por acaso, tem a ver com a minha irmã também. Ela não é nada dada aos livros - ao contrário de mim -, pelo que, ontem, a minha mãe disse-me, admirada, que ela tinha passado a tarde toda a ler. Começou um livro e já ia quase a meio. Fiquei cheia de inveja. Tenho lido, sim, mas não tanto. Para além do tempo para tal não ser muito, nunca mais encontrei um livro tão viciante ao ponto de ficar a ler durante horas e horas. Com isto, lembrei-me das minhas primeiras férias do fim do semestre. As férias do A. não coincidiram com as minhas, pelo que passei vários dias recostada no sofá com uma manta em cima de mim a ler o Wicked Lovely, que ele me tinha oferecido, durante tanto tempo que eu nem tinha noção. Por isso, sim, sinto falta de não fazer nada e sinto falta de um livro viciante. No que toca a este último ponto, parece que o A. tem mais jeito para escolher livros para mim do que eu...
É certo que adoro o Natal, voltar para casa e tal, mas não vou conseguir estar completamente descansada durante esse período. Ora que treta, ainda nem comecei a estudar e já tenho vontade de mandar fisiologia à m*rda...

Desafio #8

Regras: pôr a negrito o que se relacionar comigo.

Tenho menos de 1.65m.
Tenho uma cicatriz.
Gostava que o meu cabelo tivesse uma cor diferente.
Já pintei o cabelo.
Tenho uma tatuagem.
Eu nunca usei suspensórios.
Um estranho já me disse que era bonito/a. 
Tenho mais de 2 piercings.
Tenho sardas. (embora quase invisíveis)
Já jurei algo aos meus pais.
Já fugi de casa.
Eu tenho irmãos.
Quero ter filhos no futuro.
Tenho um emprego.
Já adormeci numa aula
Faço quase sempre os trabalhos de casa.
Já estive no quadro de honra da escola.
Já disse "LOL" durante uma conversa.
Ainda choro a ver filmes da Disney.
Já chorei de tanto rir.
Já rasguei as calças em público.
Tenho uma doença de nascença.
Já tive que levar pontos.
Já parti um osso.
Já fiz uma cirurgia.
Já andei de avião.
Já fui a Itália.
Já fui à América.
Já fui ao México.
Já fui a Espanha.
Já fui à Suiça. 
Já fui a África.
Já me perdi na minha própria cidade.
Já fui à rua de pijama.
Dei um pontapé a um rapaz onde dói mesmo.
Estive num casino.
Gostava de jogar verdade ou consequência.
Já tive um acidente de carro.
Já fiz ski.
Já entrei numa peça de teatro.
Já me sentei num telhado à noite.
Costumo pregar partidas às pessoas.
Já andei de táxi.
Já comi sushi.
Já tive um encontro às cegas.
Sinto falta de alguém neste momento.
Já beijei uma pessoa com mais 8 anos do que eu.
Já me divorciei.
Já gostei de alguém que não sentia o mesmo por mim.
Já disse a alguém que o/a amava, quando não era verdade.
Já disse a alguém que o/a odiava quando na verdade o/a amava.
Já tive uma paixão por alguém do mesmo sexo.
Já me apaixonei por um/a professor/a.
Já me beijaram à chuva.
Já beijei um estranho.
Fiz algo que prometi não fazer.
Já saí sem os meus pais saberem.
Já menti aos meus pais acerca do sítio onde estava.
Tenho um segredo que ninguém pode saber.
Já fiz batota.
Copiei num teste.
Passei um semáforo vermelho.
Já fui suspenso na escola.
Já testemunhei um crime.
Estive preso/a.
Já consumi álcool.
Bebo regularmente.
Já desmaiei de tanto beber.
Estive bêbado/a pelo menos uma vez nos últimos 6 meses. 
Já fumei ganza. 
Já tomei drogas fortes.
Consigo engolir 5 comprimidos de uma vez sem problemas.*
Já me diagnosticaram uma depressão.
Tenho problemas de ansiedade diagnosticados.
Grito com os outros quando estou enervado.
Tomos anti-depressivos.
Sofro/sofri de anorexia ou bulimia.
Já me aleijei de propósito.
Já acordei a chorar.
Tenho medo de morrer.
Odeio funerais.
Já vi alguém morrer.
Alguém que me era querido suicidou-se.
Já pensei em suicidar-me.
Tenho pelo menos 5 CD’s.
Tenho um ipod ou um mp3.
Sou obcecado por anime.
Já comprei alguma coisa pela Net.
Canto bem.
Já roubei um tabuleiro de um restaurante de fast food.
Eu vejo o noticiário.
Não mato insectos.
Canto no duche.
Já fingi estar doente para não ir à escola.
Acedo à net pelo meu telemóvel.
Ando no ginásio.
Sou fanático/a por desporto.
Cozinho bem. 
Já fui de pijama para a escola.
Sou capaz de disparar uma arma.
Amo amar.
Eu ja exkrevi axim.
Eu rio-me das minhas próprias piadas.
Todas as semanas como fast food.
Acredito em espíritos.
Já fui para um teste sem estudar e tive boa nota.
Sou muito sensível.
Adoro chocolate branco.
Tenho o hábito de roer as unhas.
Sou bom/a a decorar nomes.
Associo músicas a pessoas/momentos.

* Nunca engoli cinco, mas engolo dois na boa, por isso acredito que conseguiria engolir mais xD

22/11/2012

E porque olho para os meus desenhos inacabados...


...às vezes pergunto-me por que não trouxe para cá os meus lápis de cor. Nessas vezes, apetece-me tê-los aqui. Aliás, apetece-me ter aqui uns novinhos em folha, já que alguns dos meus já não estão em condições. Fico com vontade de pintar e de mostrar coisas novas. Estou mesmo a ver que, qualquer dia, ainda me vai passar pela cabeça comprar uns. Oh, vida de pseudo-artista...
Post parvo de quem não sabe o que há-de ficar a fazer...

O que aí vem


Tenho a sensação de que o pior do semestre já passou, e espero não me enganar. Agora que não falta muito para acabar, os trabalhos são também menos. Já só falta um de uma cadeira, outro de outra, um relatório estúpido, uma apresentação de um trabalho que já está feito há séculos, um outro do qual ainda não se fez nada, mas que lá se há-de fazer. É pouco, eu acho, comparado àquilo que já se fez... É mesmo sinal de que não falta muito para acabar. O pior mesmo vem depois do Natal: os terríveis exames. Mas nem quero pensar nisso já.
Por isso, sim, parece que, com o passar dos dias, vou ficar cada vez mais leve. Isto sem contar com o raio dos resumos que têm sempre que ser feitos, claro. Ainda hoje passei a tarde nisso...e hoje deve ter sido a primeira vez neste ano lectivo que senti realmente frio e que não cheguei à faculdade a morrer de calor. É que nem com as botas quentes... Claro que em casa morri de frio também, e, quando tive que sair, só me apeteceu ir enrolada numa manta.
Como os trabalhos estão a diminuir, vou ter que pensar em tirar um dia para ir à caça das prendas de Natal - oh, vou ter que passar um dia no centro comercial, que chatice...xD O problema é que não gosto disso, não gosto de comprar coisas para os outros, pois nunca sei o que é que querem ou se vão gostar daquilo que escolho. É sempre complicado. A parte boa é que tenho uma ideia em mente, mas, como não sei se a vou conseguir, vou ter que começar a pensar num plano B.
Quanto a mim, nem sei o que quero para o Natal. Já tenho tanta coisa; acho que não preciso de nada em particular. As coisas de que gostava são coisas que o dinheiro não compra, são muito mais do que meros objectos...

21/11/2012

Erasmus


Às vezes, quando passo muito tempo no mesmo sítio, apetece-me fugir sem saber bem porquê. Ou por achar que o ensino universitário em Portugal é uma boa treta, ou por cansar-me de ver sempre os mesmos lugares e as mesmas pessoas todos os dias, sei lá.
Ouço as pessoas a falarem em Erasmus e, por vezes, penso que vou perder muito se não o fizer também. Nunca ouvi ninguém dizer que não gostou, que não fizesse amigos, que não recomendasse a experiência aos outros. A verdade é que nem eu sei se quereria passar por isso ou não. Tenho medo. Se fosse com outra pessoa, se calhar até ponderaria, mas o problema é que nunca se sabe com quem iremos, uma vez que as vagas por cada universidade que tem parceria com a minha faculdade são muito poucas e as pessoas para preencherem cada uma são escolhidas aleatoriamente.
Houve quem me achasse aventureira por ter saído de casa para vir para cá. Acho que isto não foi ser-se aventureira; foi outra coisa completamente diferente chamada não ter outro remédio. Vim para cá sem conhecer nada nem ninguém, mas isso não é nada. Ter vindo das ilhas para o continente não é nada quando comparado a ir para outro país. Em parte, não há o obstáculo da língua. Tanto aqui como lá, fala-se português, pelo que toda a gente se entende. Noutro sítio qualquer, fala-se outra coisa qualquer, pelo que poderia vir a sentir-me perdida. Claro que a língua não é o único obstáculo. Um outro seria uma possível solidão, daí não querer fazer algo desta dimensão sozinha. Já o facto de abandonar um lugar, ir para outro e depois regressar é algo ao qual já estou habituada.
Acredito que seja uma boa experiência, mas penso que não serei capaz. Pelo menos sozinha não serei. Se calhar até corria mal, já que comigo é tudo ao contrário...
E emigrar? Bem, é simples...se fosse com o A., fá-lo-ia sem medo algum. Como já disse, sair da terrinha já não me assusta.

19/11/2012

Casamentos


Faz-me confusão saber de miúdas da minha idade (vinte) que se casaram ou que foram pedidas em casamento. Tudo bem que cada um é que sabe de si, mas não deixo de achar um bocado precipitado...principalmente nos casos em que as ditas raparigas não namoram há tanto tempo assim. Parece, nestes casos, que a relação não está assim tão estável e que, à mínima discussão, irão virar costas uma à outra e pedir o divórcio. Já para não falar do facto de que são umas miúdas. Sim, eu considero-me uma miúda ainda, e vejo um casamento como algo tão longínquo e tão...adulto. Tão de grande responsabilidade, sei lá. Mete-me confusão.
Quando me falam da questão dos casamentos, digo que me é indiferente casar ou não. Estar com a nossa alma-gémea é o que importa. Não são anéis que provam ao mundo aquilo que duas pessoas sentem uma pela outra, e não é por assinarem uns papéis que se estão a mostrar prontas a viver uma vida a dois. Enfim, não ligo. Pode ser tudo muito bonito, mas é-me mesmo indiferente.

Mais uma semana


É verdade que não gosto das aulas, dos trabalhos ou da faculdade em si, mas voltar à universidade depois de um fim-de-semana merdoso faz-me sempre sentir melhor. Sou obrigada a sair de casa e a arranjar-me. Ouvir música pelo caminho quando o tempo está bom dá-me algum ânimo. Estou muito mais activa, sempre de um lado par o outro, sempre a fazer alguma coisa. Vejo gente, falo com gente, rio-me de algumas situações. Credo, apesar de as aulas serem um sacrifício, são quase como uma terapia.

18/11/2012

Entristece-me


Grande parte da minha adolescência foi passada isolada do mundo. Achava, por isso, que estar sozinha não seria nada de mais quando fosse estudar para fora.
Como me enganei...
Esta manhã pensei nele. Não é que não pense todos os dias, mas, com a correria do dia-a-dia, são outras as coisas que me enchem a cabeça. Como neste fim-de-semana estou mais relaxada e como fiquei muito tempo deitada na cama depois de acordar, dei por mim a pensar. Não o vejo há, sei lá, um mês e meio. Não recebo um abraço ou qualquer outra forma de carinho há um mês e meio, nem sequer vinda de outra pessoa qualquer. E isso faz-me falta. Faz-me falta ser amada, ser feliz, sorrir com vontade. Passamos mais dias separados um do outro do que juntos. Tenho a ceteza absoluta de que a próxima vez que nos virmos será perto do Natal, e que, mesmo assim, não aproveitaremos o tempo como deveríamos. Tudo isto entristece-me. Entristece-me pensar que as pessoas é que deviam ser o mais importante, e não a porcaria da faculdade...
Tinha dito que hoje iria passar a tarde com umas colegas. Enganei-me. Estou outra vez sozinha, sozinha durante o fim-de-semana inteiro, no meio de uma casa vazia, cujo silêncio só é quebrado pelas músicas que ponho a tocar no computador, sem ver ninguém conhecido e a falar com pessoas apenas por telefone. Não me apetece sair; não me apetece fazer nada. E isto também me entristece, o facto de acordar e pensar que não vou estar com ninguém. Acho que ninguém merece passar fins-de-semanas desta maneira. Estou farta de estar sozinha, e, por isso mesmo, não vejo a hora de estar em casa outra vez. Se estivesse lá, teria que ter acordado mais cedo para ir almoçar a casa dos meus avós, teria que ajudar a minha mãe para ela não dizer que fazia tudo sozinha, teria que aguentar as discussões entre ela e a minha irmã. Mas queria lá saber. Ao menos não estaria tão só.

17/11/2012

Descanso


Cheira-me que este vai ser um fim-de-semana relaxado. Já não era sem tempo. Os resumos estão praticamente em dia e os trabalhos para esta semana estão feitos. Mas , por hoje, vou ficar por casa, muito provavelmente a desenhar ou a escrever bastante. E, mais logo, espera-me mais uma maratona de episódios. Só de pensar nestes "planos caseiros" até fico contente, porque descansar e não pensar na faculdade vai saber mesmo bem. Já amanhã vou estar, em princípio, com umas colegas, o que faz com que não passe o fim-de-semana inteiro sozinha. Mas a verdade é que, por mais pessoas que esteja, sinto sempre falta das "minhas", e era com essas que preferia estar. Já não falta muito...

16/11/2012

Continuação


Decidi criar um post em resposta a alguns comentários que recebi no post anterior, em particular àqueles que diziam que eu não devia estar no curso certo.
Lembro-me de que, quando andava na escola, grande parte dos meus colegas sonhava ter a profissão X, tirar o curso Y e alguns até diziam que adorariam estudar em Z. Já eu nunca fui pessoa de dizer que adoraria estudar uma certa coisa numa certa universidade ou país, e achava que esses sonhos eram um tanto ou quanto parvos. Quer dizer, podia-se sonhar com tanta coisa, e eles sonhavam em estudar...é preciso ter grande amor aos livros... Até quando nos pediam para fazermos uma lista de desejos ou assim, entrar na universidade ou tirar um dito curso estava quase no topo das deles, enquanto eu só colocava o dito desejo no último lugar da lista só para não ficar mal vista - só mesmo por isso, porque não tinha aquele desejo. Como já disse, achava-o estúpido - sem ofensa a quem o tem ou teve.
Mas, se não fosse para a universidade, iria fazer o quê? Trabalhar, sim, mas onde? No McDonald's? Numa loja de roupa? Num supermercado? A receber uma miséria? Obrigada, mas não. Achava que não tinha passado anos a esfolar-me para tirar notas altas para acabar dessa maneira. Sempre gostei de tirar boas notas, e sempre fui uma das melhores alunas em todas as minhas turmas. Não ia suportar atirar aquelas notas altas ao lixo e ser ultrapassada por colegas que sempre foram mais fracos do que eu, ultrapassada no sentido de eles tirarem um curso e terem uma boa vida.
Sinceramente, não sei por que gostava de tirar boas notas. Talvez precisasse de me sentir valorizada, talvez precisasse de uma meta para atingir para não estar sem fazer nada, sei lá. Só sei que me preocupava com a escola e com as minhas notas. A minha família educou-me assim, para ser boa na escola para depois ir para a universidade tirar um curso. Mas o facto de ter sido sempre uma das melhores fazia com que os meus colegas me olhassem de lado, me chamassem de marrona mesmo sem saberem que eu estudava pouco e achassem que era uma nerdzinha que não gostava de se divertir e de passar bons momentos. E ter sido sempre um autêntico desastre a educação física serviu-lhes de vingança para me picarem e gozarem.
Fui para a universidade porque achava ser esta a minha obrigação, porque achava que não poderia fazer mais nada, porque era o que era esperado, porque havia sempre uma pressão em cima de mim, sempre a bendita pergunta Já sabes o que queres seguir?, à qual eu detestava responder, por não ter nenhuma resposta para dar.
Em 2010 entrei pela primeira vez no ensino superior, detestei e desisti. Estou noutro curso agora, daí não ter coragem de mudar novamente. De qualquer maneira, o que havia de fazer se me fosse embora? Passar meses a fio a pensar no que queria fazer da vida, a ver todos os dias a lista de cursos do site da DGES para, ao olhar para os cursos, estar a dizer Não gosto disto, Não quero isto, Isto é uma treta? Outra vez?! Não. Desistir só me massacraria novamente. E voltaria a ter toda aquela pressão sobre mim, que me põe totalmente chateada.
Não gosto de estudar. Estou farta. Não farei mestrado, mesmo que me pressionem outra vez. Não gosto de universidades e não ligo pevas à vida e às tradições académicas. Não gosto de viver em prol da universidade. Acho que não existe um curso ideal para mim por estes motivos e mais alguns.
Se há alguma profissão que considero ser de sonho? Sim, há. E sinto que não precisaria de curso algum, apenas de trabalho e de sorte. Mas não daria para me sustentar, por isso...
Como já disse por aí, sempre fui uma pessoa confusa.
Por agora, vou dar por terminado este assunto. Se quiserem ler mais sobre este tema, podem fazê-lo aqui*.

15/11/2012

"Estás a gostar?"


Não gosto que me perguntem se estou a gostar de estar cá. Não gosto, porque nem sei o que dizer. Sinto que estou cá porque não tenho outro remédio. Sinto-me como se ainda estivesse na escola, em que só lá estou a estudar porque é a minha obrigação. E ninguém me perguntava se eu estava a gostar de andar na escola, porque, para quê perguntar, tínhamos que ir e pronto, quer se gostasse, quer não. E é assim que me sinto, que estou a estudar porque tem que ser. É por isso que acho tão estranho perguntarem-me se estou a gostar. O que é que há para gostar? Isto é só um curso e eu estou só a estudar, coisa que sempre fiz. Por que iria ser diferente agora? É verdade que há aquelas pessoas que deliram com o seu curso, mas eu não percebo como o fazem, juro que não.
Estão a ver aquelas pessoas que, quando lhes perguntamos se está tudo bem, não dizem que sim nem que não, mas dizem Vai-se andando? Sou mais ou menos assim quando me perguntam se estou a gostar. ´Ta-se por aqui costuma ser a minha resposta. 

14/11/2012

Mais um


Ando tão atarefada que, quando este semestre acabar, nem sei que faça...
Falta um mês...é só mais um mês de tortura...já faltou muito mais...

13/11/2012

Desafio #7


Retirei este desafio do blog Teorema, e consiste em responder a 20 perguntas sobre a blogosfera e a escrita em geral e ainda em adicionar 80 (!) curiosidades sobre nós. Não sei se vou conseguir pensar em 80 coisas - nem se alguém vai ter paciência para ler isto -, mas vou tentar. 

1. Nome.
Aqui o meu nome é Ice. Ou Queen, como também já me chamaram. Ou IceQueen - chamem-me como quiserem xD

2. Idade: 20


3. De onde és? 
Açores.

4. Porquê a escrita? Como te sentes quando escreves? 
Porquê? Bem, eu não a escolhi, ela é que me chamou. Comecei a ganhar um gozo enorme no simples acto de passar histórias da minha cabeça para o papel. No caso do blog, passo igualmente coisas da minha cabeça para aqui, só que, em vez de histórias, as minhas opiniões e os meus desabafos - e outras coisas que me apeteçam.
Quando escrevo, sinto-me feliz, livre, com menos um peso em cima de mim, não sei, depende daquilo que estou a escrever.

5. O que te levou a criar o blogue? 
Acho que senti necessidade de ter um espaço em que pudesse desabafar, dizer aquilo que sentia e que pensava, falar sobre mim e dos meus gostos, etc., sem que ninguém me julgasse e sem estar a massar ninguém com as minhas parvoíces.

6. Desde que criaste o blogue sentes-te uma pessoa diferente? Em que medida? 
Sinto que deixei de ter medo de me expressar, de dizer aquilo que penso.

7. Já conheceste alguém no blogue? Pessoalmente ou não? E essa pessoa mudou a tua vida?
Não; estive para conhecer dois bloggers, mas nunca surgiu a oportunidade.

8. Um blogue que tenha mudado a tua vida e porquê? 
Gosto muito de todos os blogs que leio, mas não posso dizer que algum deles tenha mudado a minha vida.

9. Qual é o teu escritor favorito?
Podia agora armar-me em intelectual e falar daqueles escritores intemporais, mas não vou fazer isso xD A J. K. Rowling é a minha escritora preferida.

10. De quem do blogue gostarias de ler um livro, e porquê? 
Sinceramente não sei...

11. Onde gostas de escrever? 
No quarto. Sozinha.

12. Gostas de ouvir música enquanto escreves?
Quando estou a escrever no blog é na boa, pois não tenho que me concentrar tanto (até estou a ouvir música neste momento). Mas, quando estou a escrever as minhas histórias, não consigo; a música distrai-me e começo a cantar.

13. Qual é o momento do dia em que a escrita te chama? 
Costuma a ser à noite. Mas há dias em que me chama à tarde.

14. O que te inspira para escreveres? 
Para escrever no blog, não há que me inspirar muito, pois falo daquilo que me acontece ou já aconteceu, só tenho que me lembrar.
Para escrever histórias, bem, a inspiração vem de músicas ou de videojogos. Ler ou saber de jovens portugueses que publicaram livros também são motivações para continuar.

15. Gostas de escrever para alguém em especial? 
Acho que não sou muito boa com sentimentos e que me torno muito lamechas quando os expresso. Por isso, não sei, depende para quem escrever.

16. Quando começaste a escrever? 
Desde que comecei a fazer as primeiras composições na escola primária.

17. Escrever: acto racional ou puramente inspiracional/emocional? 
Penso que depende daquilo que se está a escrever.

18. Já escreveste um livro? Ou gostavas de escrever? 
Bem, tenho dois completos, que só não são verdadeiros livros porque não existem nesse formato e porque só eu é que tenho acesso a eles (e porque as editoras não os querem). Gostava muito de publicar um, sim. Aliás, mais do que um.

19. Quem te rodeia sabe que tens um blog? 
O meu namorado sabe. Desconfio de que certas pessoas que conheço também já o tenham descoberto, mas não são propriamente pessoas "que me rodeiam".


20. O que gostas de escrever? 
No blog, gosto de escrever sobre tudo e mais alguma coisa. Menos sobre política e assuntos considerados mais polémicos (tipo religião e afins), credo, não me dêem isso...
Quanto a histórias, romance e fantasia. Magia e coisas irreais são ingredientes que não podem faltar. E, claro, tenho sempre que criar o meu próprio mundo.

As curiosidades:
  1. Tenho um gato
  2. Antes deste, tive duas gatas (mas não ao mesmo tempo)
  3. Quando usava óculos, não conseguia ver-me de cabelo amarrado
  4. Só amarrava o cabelo para fazer educação física
  5. Sempre detestei educação física
  6. Não tinha jeito absolutamente nenhum para qualquer desporto, à excepção de natação
  7. Tinha sempre alguma pressão em cima de mim, porque o meu pai foi prof de educação física e os meus profs caíam na asneira de pensar que eu devia ter jeito para a coisa
  8. Nunca soube dar uma cambalhota dentro de água
  9. Adoro nadar debaixo de água em zonas profundas (desde que veja o fundo, atenção)
  10. A minha cor preferida é o azul
  11. Não bebo café
  12. Mas gosto de café com leite, gelados com café, sobremesas com café,...
  13. Aprecio o estilo (de roupa) gótico
  14. As botas são o meu tipo de calçado favorito
  15. Detesto sabrinas
  16. Gosto muito de chá
  17. Bebo chá sem açúcar, pois não vejo necessidade de o acrescentar
  18. Não uso maquilhagem (à excepção de base)
  19. Há uns anos atrás, não gostava de ver rapazes com cabelo comprido, mas já mudei de opinião (se bem que não fica bem a toda a gente)
  20. Quando comecei a ver CSI, queria ser como eles
  21. Dispenso saídas à noite
  22. Não gosto de dançar
  23. Não gosto de música electrónica
  24. A única coisa mais parecida a música electrónica de que consigo gostar é da banda Pendulum (e, mesmo assim, só gosto de meia dúzia de músicas - literalmente)
  25. Já fui duas vezes à Tunísia
  26. Já fui a Nova Iorque
  27. Conheço todas as ilhas dos Açores, à excepção de três delas
  28. O meu tipo de chocolate preferido é o negro
  29. Detesto que digam que sou tímida só por não falar muito
  30. Detesto, simplesmente, que digam que sou tímida
  31. Sabia os 150 Pokémons todos de cor
  32. Não gosto nada que façam comparações entre mim e a minha irmã
  33. Muitas vezes sinto que tenho que sair da minha zona de conforto para ter algum êxito
  34. Não pinto as unhas
  35. Também não as arranjo
  36. As minhas unhas das mãos são perfeitinhas por natureza
  37. Por falar em unhas, nunca na vida as roí
  38. Nunca tinha pintado as unhas dos pés até ao Verão passado (O.o)
  39. As únicas bebidas alcoólicas de que gosto são aquelas com sabor a sumo (ou seja, só com um pingo de álcool)
  40. Não consigo aturar gente bêbeda
  41. Por acaso, nunca apanhei uma bebedeira
  42. Nunca senti necessidade de fazer uma directa para estudar
  43. Nunca fiz uma directa por qualquer outro motivo
  44. Não acho piada nenhuma aos Coldplay
  45. Não gosto nada quando olham para mim e para a minha irmã e não sabem qual de nós é a mais velha
  46. O meu despertador é rádio
  47. Nunca parti um osso do corpo
  48. Já tentei aprender a tocar guitarra, mas acabei por desistir
  49. Às vezes sinto que vou perder muito se não fizer Erasmus
  50. Mas tenho medo de fazer Erasmus
  51. Entro meio em pânico quando vejo abelhas
  52. Não tenho medo algum de andar de avião
  53. Adoro comida chinesa
  54. Um dos meus cheiros preferidos é aquele que se sente ao abrir uma caixa de Ferrero Rocher
  55. Por falar nisso, o meu olfacto não é nada apurado
  56. Prefiro o calor ao frio
  57. Uma vez, tinha eu dezoito anos e deram-me catorze >.<
  58. Achava que estava condenada a viver sozinha
  59. Antes dos dezasseis anos, não queria saber dos rapazes para nada
  60. Já fui viciada em The Sims (1 e 2)
  61. Deliro com um céu estrelado
  62. Gosto de cantar
  63. Mas acho a minha voz horrível
  64. Não gosto da passagem de ano
  65. Já quis ter o cabelo encaracolado
  66. Gosto muito de receber abraços, mas a maioria das pessoas deve achar que não, porque acho que sou vista como uma pessoa distante
  67. Não uso saltos altos
  68. Detesto que me dêem ordens
  69. Andei uns meses na praxe e desisti
  70. Não tenho qualquer nojo de répteis (os lagartos e as cobras não são uns fofitos? xP)
  71. Adoro filmes de animação
  72. Da primeira vez que alguém se lembrou de mim no dia dos namorados, recebi logo duas cartas de pessoas diferentes
  73. Às vezes, sinto que sou invisível
  74. Como gelados em qualquer altura do ano
  75. Sou capaz de comer mel às colheres
  76. Detesto esperar
  77. É-me muito difícil fazer conversa com alguém com quem não me sinta à vontade
  78. Sou um bocado para o maluquinha com quem me sinto à vontade...
  79. Num dia posso querer estar rodeada de gente, como no dia a seguir posso querer estar completamente sozinha - tenho dois lados, portanto
  80. Gosto bastante de ouvir covers de músicas pop feitas por bandas de rock ou de metal, porque normalmente conseguem transformar a dita música numa coisa espectacular.
Consegui! Ahaha :P

Finais de temporada #3

Ontem acabei a primeira temporada de Revenge. Bem, que série! Gostei tanto. Só não gostei do final, quando se pensava que ia acabar tudo bem para a personagem principal e afinal...e depois houve uma revelação de última hora mesmo no último minutinho...opá, fiquei mesmo curiosa e com vontade de começar a ver a temporada dois, mas vou esperar que saia a temporada toda, para depois poder ver vários episódios seguidos. É que ficar todas as semanas à espera de episódios de uma série tão viciante é uma tortura.
Agora é hora de retomar as séries que deixei para trás - coisa que vai ser rápida, pois algumas delas fazem aquelas pausas irritantes, fazendo com que em uma semana, duas, três, sei lá, não saiam episódios. Estou ansiosa para ver o que tem acontecido em Once Upon a Time e espero mesmo que esta temporada da Grey's Anatomy melhore, porque, até agora, não estou a gostar nada.

12/11/2012

Pessoas...


As pessoas ignoram-me. As pessoas exigem muito de mim. As pessoas chateiam-me. As pessoas pressionam-me. As pessoas são capazes de me pôr a chorar. As pessoas não me levam a sério. Argh, as pessoas cansam-me! Fico farta desta gente, farta deste lugar! Às vezes só me apetece desaparecer...

11/11/2012

O que uma porcaria de um trabalho faz a uma pessoa...


Ontem não consegui mesmo vir cá, nem sequer para ver as novidades. De qualquer maneira, não gosto de vir aqui ao sábado, porque aquelas de vocês que não têm que estudar só falam das coisas fixes que vão fazer no fim-de-semana - fazendo com que eu me roa de inveja - e dizem para o aproveitarmos - como se isso, no meu caso, fosse possível. Por isso, se tivesse vindo cá ontem para ler coisas desse género, ficaria ainda pior do que aquilo que fiquei. É que eu passei o dia inteiro à volta de um trabalho que tem que ser apresentado amanhã e que ainda não está pronto. Espectacular, não é?
Ao que isto chegou, ficar chateada por causa da merda de um trabalho! Cada vez gosto menos de trabalhos de grupo, principalmente quando é um grupo deste género, em que dois elementos passam as aulas a rir e na brincadeira e arrastam os outros consigo. Resultado: não fizemos nada durante as aulas todas que tivemos para fazer esta porcaria, e ontem estive eu e outra rapariga à volta disto durante todo o dia e só fizemos parte do trabalho. As outras parecem estar demasiado descansadas, parece que não querem saber! Não respondiam aos e-mails, não se ofereciam para fazer o que quer que fosse, nada! Se calhar algumas delas andaram por aí a passear e na brincadeira, e eu e a outra aqui a fazer aquela merda, todo o dia a olhar para a porcaria do computador, o que, claro, resultou numa dor de cabeça para mim. Acabei a minha parte às oito e tal da noite, fui jantar e, sem querer, desliguei o computador em vez de o suspender, o que até foi bom, pois assim não voltei a olhar para ele.
E é claro que aquela porcaria ainda não está feita! Ainda nem sequer decidimos quem vai apresentar o quê, pois umas dizem uma coisa e outras dizem outra! Epá, não percebo, parece que se está tudo a marimbar! Eu ontem comecei a stressar com isto, mas agora que se lixe, não faço mais nada, elas que se desenrasquem! Se o trabalho ficar incompleto, não terei problema nenhum em dizer que foram algumas delas que não fizeram uma parte. Fogo, trabalhos de grupo com estas gajas, nunca mais. Ainda por cima esta merda desta cadeira inútil só vale uns míseros dois créditos, dois! E está a dar demasiado trabalho e demasiada confusão, mais até do que outros trabalhos. Porra, ando mesmo passada por causa disso, é que ainda por cima esta cadeira não vai servir para nada! Parece que estamos em animação sociocultural ou uma treta assim! Mas estão a formar-nos para sermos palhaços ou quê? Fogo...

09/11/2012

Dentes, aparelhos e afins


Fui amaldiçoada com uns dentes horríveis. Nem sei se vão conseguir imaginar a minha figura. Um dos da frente em cima do outro, os caninos destacados tipo vampiro e um molar um tanto ou quanto peculiar - estão a ver os dentes dos tubarões, dispostos uns atrás dos outros, em filas? Esse meu molar estava assim, em segunda fila. Passado algum tempo, nasceu-me um igualzinho do outro lado da boca. E tudo isto nos dentes superiores.
Usei aparelho durante apenas um ano. Duração estúpida. Logo no primeiro, segundo mês, notei uma diferença brutal, mas nunca soubera de ninguém que só tinha usado aparelho durante um ano, era sempre muito mais tempo. Mas o dentista lá mo tirou, e eu não tive outro remédio senão pensar Bom, ele sabe o que está a fazer, não é?. Confiava no que ele fazia, pois ele teve a capacidade de me tirar aquele medo todo de ir ao dentista. Arrancou-me quatro dentes para conseguir meter-me o aparelho, e em nenhuma das extracções tive razão de queixa; nem a anestesia sentia. Só não gostava nada do depois, em que tinha aquela sensação toda estranha na boca, mas pronto. Nem com o próprio aparelho senti alguma dor ou algum incómodo, pelo menos que me lembre. Claro que no início era esquisito passar a língua pelos dentes e sentir aquelas coisas, e era chato ter que ir à casa-de-banho passar a escovinha depois de todas as refeições. Apesar de achar que ficar com aquilo durante apenas um ano era pouco tempo, não me importava nada de me ver livre daquilo. E fiquei tão contente quando vi o meu novo sorriso - tão direitinho que até me fez sentir como uma estrela de cinema, ahah.
Isto foi há cinco anos e qualquer coisa. Desde essa altura que fiquei condenada a usar um "aparelho" de plástico enquanto dormia, para que os dentes não saíssem do sítio. Era para usar todas as noites, mas depois poderia usá-lo cada vez menos frequentemente - noite sim, noite não, depois a cada três noites, e por aí fora. E, por causa disso de não usar todas as santas noites - não só por isso, mas também porque às vezes esquecia-me dele quando ia de férias e porque outras vezes não me apetecia usar aquela porcaria -, tenho notado que o raio dos dentes está a voltar a entortar.
O da frente está a querer voltar para cima do outro, os de trás estão uma "maravilha" - uns mais para dentro e outros mais para fora - e agora tenho um a nascer, que deve ser um siso! É que não me faltava mais nada; pensava que já tinha passado completamente a fase do nascimento de dentes. Credo, parece que sou outra vez uma miudinha... Ainda por cima parece que o raio do dente não vai ter espaço para nascer como deve ser. Como se isso não bastasse, acho que me está a nascer um superior, do mesmo lado da boca, lado esse que está estranho porque parece que é "arranhado" pelos malditos dentinhos que estão a nascer.
E eu que pensava que só precisava de arranjar os dentes de baixo - igualmente horríveis e que não foram sujeitos a aparelho, apenas os de cima -, mas, ao que parece, vou ter que voltar aos ferrinhos cinco anos depois! Sei de uma rapariga que teve que voltar a meter aparelho por causa disso, ficou com os dentes todos tortos outra vez. Fogo, vou ter que ir ao dentista quando voltar para a terrinha. É que, para além de isto ficar feio, pode trazer problemas. E dor de dentes não é algo que deseje ter outra vez - é das piores dores que alguém pode ter, se não mesmo a pior. 
Eu, numa outra vida, devo ter sido uma dentista maléfica, só pode...

Concertos e festivais #2


O meu Facebook costuma estar pilhado de actualizações das bandas de que gosto. Normalmente publicam sempre as mesmas coisas (para quem ainda não as viu) ou coisas sempre dentro do mesmo género, mas lá de vez em quando falam sobre uma futura digressão e lá vou eu ver os sítios pelos quais vão passar. E Portugal nunca está incluído. Portanto, ou sou eu que tenho um gosto musical muito mau, ou são mesmo eles que não querem vir cá. Noutros casos, são os festivais. Anunciam festivais em que vão participar, e muitas vezes estes incluem mais do que uma banda de que gosto. São sempre festivais nos Estados Unidos, na Alemanha e sei lá mais onde, pelo que uma pessoa fica sempre tipo Porquêêêê...?. Opá, gostava tanto... Até hoje só fui a um concerto a sério, mas acho que só esse bastou para apanhar um certo vício. Estava tão contente ali e nem queria que aquilo acabasse; foi mesmo inesquecível. Eu se pudesse andava por esses países fora para ver concertos aqui e ali...

08/11/2012

Sonolenta


Hoje estive que nem podia. Só consegui estar atenta na primeira aula da manhã. De resto, credo, se fechasse os olhos, teria adormecido. É verdade que esta noite dormi muito pouco e já estava mal habituada ao facto de ter que acordar tão cedo - foram duas semanas sem ter aulas às quintas-feiras -, mas, se tivesse sido por causa disso, então também teria passado a primeira aula a dormir. Portanto, a culpa é dos profs ou da matéria que ensinam. Estava mesmo farta daquilo tudo: de estar tanto tempo sentada, de não encontrar uma posição confortável, de não conseguir ouvir nada do que diziam porque estava constantemente a desligar... Parece que ir às aulas - ou, pelo menos, a algumas - não passa de uma perda de tempo. Sim, porque hoje não fiz nada naquelas aulas à excepção de perder tempo. E esse tempo poderia ser aproveitado para adiantar certas coisas. Por isso, estou a pensar seriamente em deixar de ir às aulas de quinta-feira, tirando a primeira da manhã, que nessa ao menos apanha-se muita coisa. O pior é que ia ser muito chato estar a acordar tão cedo, ir àquela aula, ir para casa e depois ter que voltar a sair para ir comer à cantina - sai-me mais em conta almoçar lá. E depois ainda voltar para casa. Chato. Podia também levar a tralha toda comigo para adiantar os resumos - isto é, o portátil e o caderno -, mas ir toda carregada também não me cativa nada. Nem sei, mas estou mesmo a ver que vou para a primeira opção... Ir àquelas aulas outra vez é que não, fogo... 

Oh, e aqui o My Life já ultrapassou as dez mil visitas, uau! xD

07/11/2012

Calças que não são calças

Só porque também tenho direito a fazer posts fúteis


Não gosto de ver mulheres/raparigas/o-que-quer-que-seja-do-sexo-feminino a usar leggings com uma blusa curtinha. Acho que fica horrível. Para mim, leggings não são calças. São coisas que só ficam bem quando se usa um vestido ou uma blusa que tape o rabo. Caso contrário, fica foleiro, tanto à frente como atrás, pois aquilo realça tudo. Gosto bastante de leggings por serem muito confortáveis, e acredito que seja por isso que muita gente opte por usá-las, mas, vá lá, há que saber usar as coisas...
Meninas, o que têm a dizer sobre o assunto?

Apetecia-me agora...


Que saudades de um lanche no Starbucks...ainda para mais por esta altura do ano e num dia como o de hoje, que é quando sabem melhor... Enfim, enquanto não volto a um, hei-de me contentar com capuccinos feitos em casa e com umas bolachas quaisquer. Yup, vou ter mesmo que comer antes de continuar a resumir fisiologia...oh raio de tardes livres passadas à volta destas coisas!

05/11/2012

Natal?


Ver várias bloggers a falar do Natal deixa-me mais ansiosa pela chegada desta época. Adoro o Natal, e não só por esta ser a altura em que volto a casa após uns meses de ausência. Adoro esta época desde sempre. Em miúda, era só por causa das prendas, mas, agora, as prendas são o que menos importam. A noite de Natal põe-me feliz e em paz comigo própria, esqueço todos os problemas ou obrigações que tenha e só penso naquilo, no entusiasmo de preparar tudo para o jantar, no próprio jantar e no facto de ter a família toda reunida, que, nessa noite, também deixa de lado as coisas más e acompanha o meu estado de espírito. Gosto tanto de ver as decorações próprias da época, acho-as tão adoráveis e parece que dão vida e alegria a uma casa ou a uma rua, mesmo que o tempo lá fora esteja cinzento e tristonho. E as músicas de Natal? Opá, vai-se lá perceber porquê, deixam-me toda contente.
É...o Natal é mágico. E eu mal posso esperar para que chegue.
E não me venham dizer que é cedo para pensar nisso, porque já só falta um mês e pouco u.u 

04/11/2012

É só comigo? #5


Terei sido a única rapariga de toda a blogosfera que nunca chorou a ver um filme? Não é por nada...é só porque já vi imensos posts em que a blogger diz que chorou a ver determinado filme. Se calhar eu é que sou a insensível ou lá o que queiram chamar, mas a verdade é que tal nunca me aconteceu. Por mais triste que seja a cena, não, a coisa não se dá. Até que é bom, penso eu. Porque, quer dizer, vou chorar porquê? É só um filme, um filme, ou seja, o contrário da vida real. Vou chorar pelo sofrimento dos outros (outros esses que nem sequer são reais)? Oh, vá lá!
(Atenção que isto não é nenhuma ofensa a quem chora a ver filmes...podem chorar à vontade).
Uma das poucas coisas que me acontece a ver um filme é ficar com um sorriso parvo estampado na cara quando há uma cena romântica ou assim. Vêem? Afinal não sou tão insensível, ahah.

03/11/2012

A faculdade influencia-nos? Nem por isso...


Quase todas as semanas tenho que fazer um trabalho para uma cadeira, trabalhos esses que acabam por ser uma boa treta porque têm a capacidade de nos fazer pensar melhor naquilo que comemos. Bem disse o professor dessa mesma cadeira, logo na primeira aula: Depois disto, vocês nunca mais vão olhar para a comida da mesma maneira. Vão passar a olhar para uma bolacha Oreo e dizer "Não sabia que eras tão má para mim". Pensei Yeah, right. É o que vamos ver.
Eu adoro comida. Sou daquelas que não é nada esquisita para comer e que até gosta de provar coisas novas. Mas isso não quer dizer que seja uma javarda e que "aspire" toda a comida que estiver à minha frente. Tenho consciência daquilo que como. Bebo imensa água e dispenso os sumos, todos os dias como fruta, raramente como doces (a não ser uns chocolatinhos), na cantina pego sempre numa sopa e tento optar pelo prato de peixe o mais possível, simplesmente porque, em casa, é raro comer peixe. Faço-o, portanto, por uma questão de equilíbrio: peixe na cantina, carne em casa. Só faltava dizer que faço exercício físico, mas isso é mentira, a não ser que andar a pé de casa para a faculdade e da faculdade para casa e fazer quilómetros quando vou às compras ou mesmo dentro da faculdade seja considerado exercício. Sim, até pode ser. Uma coisa fraca, é claro, nada a ver com os treinos de natação que já tive.
Portanto, acho que não como mal, mas também não sou daquelas que segue uma dieta super saudável. Por exemplo, sei que a carne vermelha é "má", mas não resisto a um bom bife de vaca. Muito menos a um bom bife de vaca com um molho, coisa que, como diz esse meu professor, "estraga tudo".
Pois bem, voltando ao assunto inicial, os trabalhos fazem-nos pensar naquilo que andamos a comer. O primeiro que fizemos foi sobre produtos lácteos, e um dos grupos da minha turma apresentou os iogurtes. A meio da apresentação, diz uma das minhas colegas que estava a apresentar que os piores iogurtes eram os de pedaços. Eu, inevitavelmente, fiz uma cara como quem diz Ups, culpada, pois os iogurtes de pedaços são os meus preferidos. Foi então que disseram que os melhores eram os magros, porque são os que levam menos açúcar e blá blá blá. E pensei Está bem. Para a próxima, hei-de experimentar iogurtes magros
E assim fiz. Como já disse, gosto de provar coisas novas, por isso não tive receio nenhum em comprá-los.
Agora, a questão é: já provaram iogurtes magros? É que aquilo é mesmo i-n-t-r-a-g-á-v-e-l! Credo, parece que não tem açúcar nenhum, e até notei um sabor meio azedo! Às tantas, já estava a pôr uma colher de açúcar lá dentro. Que horror. Jurei para nunca mais.
Moral da história: ao que parece, as características nutricionais não vão influenciar as minhas escolhas alimentares. O sabor será sempre um factor predominante. Thank God! É que só me faltava tornar-me numa daquelas esquisitinhas que não come isto porque engorda, não come aquilo porque faz mal, não come aquela outra coisa por causa daquilo...fogo! Tenho demasiado amor à comida :P