30/12/2012

Retrospecção


Dezembro é o mês da retrospecção por excelência, principalmente a poucos dias antes do fim do ano, em que nos pomos a recordar aquilo que foi e que não foi feito, os momentos bons e os maus, a melhor e a pior coisa que aconteceram. Mas, sabem que mais? Não gosto de fazer esses balanços. Não consigo. Não consigo pensar em nada, e, mesmo quando perguntam naqueles desafios quais foram as melhores e as piores coisas que aconteceram no último ano, nunca respondo, nunca me vem nada à cabeça. Porque sinto que não se passou absolutamente nada. Sinto que a minha vida está estagnada, que nada acontece. Os dias só passam e eu sobrevivo a todos eles. Praticamente não vivo, apenas vejo o tempo a passar por mim. Não acontece nada, e ver que um ano foi desperdiçado assim deixa-me...sei lá...vazia...e nem sei o que fazer para mudar isso. Não há tempo nem dinheiro para se fazer tudo aquilo que apetece; parece que a vidinha gira em torno da faculdade e esta exige muito de nós, e pronto, os dias passam à custa disso. E os anos são como que deitados fora, logo os anos em que somos jovens e em que pensamos em triliões de coisas que gostávamos de fazer e em sítios aos quais adoraríamos ir...coisas e sítios que parecem estar sempre tão longe...

28/12/2012

Passagem de ano


Não gosto da passagem de ano por uma razão muito simples: é sempre passada de uma maneira completamente aborrecida. É como uma noite normal, e às vezes até pior. As pessoas divertem-se todas e deitam-se todas tarde, enquanto eu vou dormir a uma hora normalíssima porque fiquei cheia de sono tal era a seca do serão. Não costumo ir para lado nenhum porque não sou pessoa de sair à noite, mas há maneiras de nos divertirmos em casa, maneiras essas que toda a gente parece esquecer-se nesse dia, uma vez que, depois da meia-noite, não se faz nada de nada. E eu fico com sono, claro.
E pronto, detesto a passagem de ano. Nem percebo o motivo de tanta celebração. Não me ponho aos pulos nem toda contente porque o ano vai começar de novo. Quer dizer, para quê?
E, já agora, acho o fogo-de-artifício um desperdício. Sim, é um desperdício gastarem-se milhares só para ver aquilo subir no céu e rebentar, tudo em segundos. Está bem, é bonito. Mas não deixa de ser um desperdício.
Mas passar a passagem de ano num país do hemisfério sul não deve ser nada mau...uma passagem de ano na praia e tal, sem frio algum, com o mar a convidar-nos para um banho...deve ser muito menos aborrecido...

The Hobbit #2

E agora vem o post do depois do filme. Fui vê-lo ontem, era para ter ido mais cedo, mas só calhou ir ontem - e mais vale tarde do que nunca, porque valeu mesmo a pena o dinheirinho que dei! Gostei taaantoooo!
Ai, a sério. Foi mesmo giro. Estava tudo tão giro! Teve partes de humor pelo meio e tudo; não foi nada aborrecido (ao contrário do pouco que vi do Senhor dos Anéis no outro dia) e vê-se bastante bem, apesar da duração. Até as canções estavam giras. É que, no livro, eram uma seca e eu nem sabia como haveria de as ler. A Misty Mountains, em especial, até me fez lembrar uma música de uma banda folk. E nem preciso de falar dos cenários, porque adoro os cenários deste tipo de filme.
O final é que me apanhou despercebida [SPOILERS]; isto porque me estavam a passar várias coisas pela cabeça no momento. Primeiro fiquei cansada de tanta porrada ao longo do filme; depois estava a ver que o pobre do Bilbo ia levar um raspanete; nessa altura estão eles num penhasco e vê-se uma floresta lá em baixo, o que me levou a pensar Ah, ainda vão atravessar a floresta, ainda vão ficar presos naquele palácio e fugir nos barris, ou seja, ainda falta muito tempo de filme...que bom!; logo a seguir aparece o covil do Smaug e puf, acaba, o que me deixou Oh, acabou?. Agora só no próximo. Que mauzinhos! Ainda por cima sabia que, no making of, tinham filmado a parte dos barris, por isso estava certa de que ia dar. Mas pronto.
E outra coisa, agora comparando o livro ao filme [MAIS SPOILERS]: não me lembro de ver no livro aquele maluquinho dos coelhos, nem aqueles orcs rafeiros sempre atrás deles, nem o mistério daquela espada, nem o Saruman...acho que é só. Não me lembro mesmo disto, pelo que nem sei se constavam do livro ou não, mas pronto, sei que é normal acrescentarem-se coisas e cortarem outras, mas era só um comentário. Também pensava que os anões eram todos uns coitados de uns velhotes, mas pelo menos não foi o que aconteceu, eheh.
Aconselho vivamente a quem gosta de filmes de aventura e fantasia. E digo desde já que não é preciso gostar do Senhor dos Anéis, nem de conhecer a história. Eu própria não conheço, confesso; vi o terceiro filme porque fui meia obrigada e achei uma seca dos diabos, nada a ver com este. Mas um dia irei vê-los do início - depois de ler os respectivos livros, claro.

Estudo

Agora é rir-me ao saber dos meus colegas todos aflitos e stressados com o estudo, ao dizer que andam nisto durante horas e ao ver fotos que publicam das suas secretárias a abarrotar de folhas, enquanto eu já tenho os resumos todos feitos, estudo apenas de manhã e passo o resto do dia no relax.


24/12/2012

A melhor prenda


Ao longo destes anos, foi muito raro o presente de Natal de que não gostei. Gostava da grande parte, mais de uns do que outros. Há sempre coisas que se destacam, e, entre estas, há sempre a que se destaca mais. E, até agora, o meu presente preferido foi a minha Nintendo. Não me lembro que idade tinha, muito sinceramente. Mas adorei recebê-la, especialmente porque não estava nada à espera. Pedi-a a pensar que não a iria ter, pois, apesar de ainda ser uma criança, tinha a noção de que não era propriamente barata, e, lá está, o Pai Natal não podia trazer tudo. Mas lá a tive, para grande surpresa minha. Fiquei tão contente. Ainda por cima era a edição limitada do Pikachu - claro, apanhada por Pokémon como eu era...
Mas esta não foi a minha melhor prenda apenas porque me traz memórias de infância e porque fui apanhada de surpresa. É também porque, lá de vez em quando, volto a ligá-la e perco horas a jogar. Jogos que me fartei de jogar em miúda, mas dos quais não me canso... Volto ao início, volto a explorar, volto àquelas histórias e àqueles mundos, recordo a infância, às vezes até descubro coisas novas! Nem sei bem por que faço isto. Uso uma peça de roupa durante uns anos e dou-a a quem precisa quando fica velha demais ou quando acho que já é demasiado infantil; leio um livro e ponho-o na prateleira à espera de um novo leitor; chego ao fim de um jogo e arrumo-o. Mas, com a consola, não. Sempre a estimei - talvez por ter sido a minha primeira consola? -, e foi por isso que não deixou de trabalhar. Dão-me, de vez em quando, umas saudades de a ir buscar e de voltar a dar-lhe uso. E lá o faço. É a minha relíquia, eheh.
E qual foi a vossa melhor prenda?
E, já agora, como sei que amanhã não venho cá, aproveito para vos desejar um óptimo Natal ^^
Sou só eu que acho que nem parece que já é Natal? O.o

21/12/2012

Fim do mundo? A sério?


Este é um assunto do qual estou tão, mas tão farta de ouvir falar - porque acho mesmo estúpido e também acho estúpido o facto de algumas pessoas darem tanta importância a isso -, mas que vou ter, inevitavelmente, de continuar a ouvir falar durante mais dois dias seguidos: o de hoje, em que toda a gente se vai referir como o, uh, tão temível fim do mundo (matem-se...), e o de amanhã, em que só se vão ver publicações idiotas pelas redes sociais a dizerem que sobreviveram (podem ir ali matar-se também).
O que também é estúpido ver no meio de tudo isto é o facto de algumas pessoas dizerem Quem me dera que o mundo acabasse mesmo, ou assim o dão a entender. Está bem, a vida deles pode não andar nos seus melhores dias, mas isto é ser-se egoísta, quer dizer, há quem queira mais uns anos de vida, mesmo que a sua vida no momento esteja completamente estagnada - o meu caso. Mais estúpido é ver que há muitos adolescentes a dizer tal frase, putos de quinze, dezasseis anos que já andam com as suas pseudo-depressões, com os seus desgostos, com as suas horas intermináveis de choro, com os seus sorrisos falsos quando estão tão mal por dentro, com sei lá mais o quê. Não percebo. Porque, quer dizer, deviam estar na boa com essa idade. Têm tanto para aproveitar...e vão ter tantos anos para estarem deprimidos. Ou melhor, reformulando: se já estão assim agora, nem sei como será daqui a uns tempos...

19/12/2012

A magia do Natal


Acreditei no Pai Natal durante anos, assim como a minha irmã e os meus primos. Foi algo que os nossos pais, tios e avós sempre nos incutiram. Sempre nos fizeram acreditar naquela magia natalícia, e foi isso que tornou os natais da nossa infância tão especiais. Mesmo quando alguns dos meus colegas do colégio, armados em espertos, diziam que o Pai Natal não existia e que os pais é que compravam as prendas todas, eu e mais outros defendíamos a existência daquele personagem o melhor que podíamos.
Um dia, tinha eu dez anos, estava com a minha mãe a lanchar um gelado no centro comercial, quando ela, directa, me diz que o Pai Natal não existe. Lembro-me como se tivesse sido ontem. E a única coisa que me saiu foi Então de onde vêm as prendas?. Nunca tinha desconfiado de nada, nem mesmo quando os espertinhos de alguns dos meus colegas me tentaram convencer daquilo.
Com o tempo, também a minha irmã e o meu primo souberam deste facto, e agora é super engraçado ver os meus primos mais novos a acreditarem no Pai Natal. Dá um ar tão mágico aos nossos Natais o facto de os ver tão ansiosos pela hora das prendas, de irem várias vezes à janela ver se avistam o trenó a cruzar o céu, e o seu ar de surpresa quando ouvem o som de um sininho a anunciar a chegada dos presentes. Foi o que sempre fizemos aqui em casa. Quando eu e os outros éramos mais novos, fazíamos exactamente as mesmas figuras. De repente, ouvíamos um sininho e lá íamos descer as escadas para casa dos meus avós (não vivo num prédio, mas é como se fosse...um mini prédio). Íamos para a sala, que estava às escuras. Mas podíamos ver uma silhueta a colocar o último presente no meio da sala antes de a abandonar. Ficávamos sempre à porta da sala, pois diziam-nos que o Pai Natal não podia saber que ali estávamos a observá-lo, porque, caso contrário, fugia com os presentes todos ou coisa parecida. Assim que ele desaparecia misteriosamente pela lareira acima, acendíamos as luzes para nos depararmos com uma sala cheia de prendas por todo o lado. E ainda víamos que o leite e as bolachas que tínhamos deixado tinham sido comidos. Mal sabíamos nós que aquele suposto Pai Natal era um familiar nosso que outrora tinha estado connosco a jantar, mas que, com toda a euforia, nem dávamos pela sua ausência.
E ainda hoje assim é. Mas estão todos a crescer. Dois dos meus primos mais novos já têm dez anos, a "idade da verdade", pelo que já devem saber de tudo. Resta o mais novo da família. Tem seis anos, o que quer dizer que a "tradição" não vai durar muito mais anos - a não ser que se alimente a fé do rapaz durante anos e anos, ahah. A partir daí, não terá a mesma piada, pois resumir-se-á a uma troca de prendas numa sala já iluminada e com as prendas todas à vista. Vai ser estranho. Mas, ao mesmo tempo, será engraçado recordar estas memórias.

Em relação ao post anterior, bem, não chegámos a fazer a "árvore" que tínhamos pensado fazer. A nossa ideia era esta:


Mas, como ainda tínhamos que comprar materiais e como o dia se estava a aproximar, optámos pela árvore tradicional, que foi feita esta tarde. Fica para a próxima.

17/12/2012

Um pequeno update


A casa já está enfeitada. Só falta o mais importante: a árvore. E isto porque, este ano, decidimos fazer uma coisa diferente (não igual à da imagem, embora também se tenha ponderado essa hipótese). Não vai ser uma verdadeira árvore, mas inovar é bom, não é? Claro que é.
Não tenho feito mais nada de jeito, e quando estou em casa é raro vir aqui, mas quis escrever qualquer coisa para não deixar isto abandonado por muito tempo. Não tenho saído, à excepção de hoje, pois o tempo tem estado mesmo mau, só chuva e muito vento, tal como no dia em que me fui embora do Porto. Tenho andado a fazer os últimos resumos que me faltam - que remédio, que raiva, que paciência --' - e, fora isso, nada de especial mesmo.
Pois é, nas minhas "férias" pouco ou nada acontece. É por isso que, durante este período, das poucas vezes que virei cá irei escrever textos de opinião - que, só por acaso, são aqueles que mais gosto de escrever para o blog - e histórias de Natais anteriores, já que a época o pede.

14/12/2012

Eu esta manhã


Porque, por mais sítios em que se durma, não há nada como a nossa caminha!

PS: Obrigada a quem me desejou boa viagem, mas a viagem foi uma m*rda xD Mas já cá estou, finalmente =)

13/12/2012

Hoje é dia de...


...voltar para casa após três meses e dez dias fora. Foi o meu recorde...nunca tinha passado tanto tempo longe.
Mas...estou em casa há horas sem saber como hei-de fazer tempo até à hora de sair. E depois a porcaria da chuva não pára. Houve dias tão bons, e, logo agora que tenho que subir a rua com toda a tralha atrás, chove. Oh, c'um caraças...

12/12/2012

Férias de Natal? O que é isso?


É estranho...nem parece que amanhã volto para casa... Tem sido sempre assim, e acho que sei porquê: é porque a última semana de aulas não é nada relaxada, parece uma semana normal, em que ainda há entregas de trabalhos e tal...
Estava a meter as roupas na mala de viagem, quando, de repente, pensei Hmm, acho que é melhor separar os cadernos e essas coisas, para amanhã não me esquecer deles. E pronto. Tenho dois cadernos, uma sebenta e umas fotocópias para levar. E, claro, o restante material que tenho guardado no computador. Que facada...já não sei o que são férias de Natal...ao fim e ao cabo, a minha vidinha resume-se à palavra estudar. Estudar aqui, estudar lá...credo, parece que não faço outra coisa. Espero que consiga fazer a mesma táctica do ano passado: estudar de manhã e aproveitar o resto do dia para outras coisas. É que, vá lá, é Natal...onde é que os professores andam com a cabeça para marcar exames no início de Janeiro? Caraças, uma pessoa quer passar tempo de qualidade e quase não pode...
Gente que ainda anda na escola, nem sabem a inveja que sinto de vocês nestas alturas...

11/12/2012

É só comigo? #6


Por vezes, estou com uma disposição tal que só me apetece cantar em plena rua aquilo que estou a ouvir. E essa disposição não se deve a nada de especial. Simplesmente estou a caminhar para casa, contente por mais um dia de aulas ter acabado, por ir para casa descansar, ou, às vezes, somente porque o dia está óptimo. Meto os auriculares nos ouvidos e só me apetece cantar, e, se me sento nalgum transporte ou se estou à espera de atravessar uma rua, dá-me cá uma vontade de mexer o pé ou a cabeça ao ritmo da música... E se é uma cuja letra sei de cor? Ui, vontade a dobrar. Até apetece fazer o som dos instrumentos.

A ficar velha


Quando vejo fotos da minha irmã com o namorado ou numa festa ou saída à noite, ou mesmo quando via o seu Tumblr:
- primeira reacção: what?
- segunda reacção: espera...ela tem dezassete anos...
- terceira reacção: fogo, dezassete anos...estou a ficar velha!
Pois é, muitas vezes ainda penso que a minha irmã é uma miudinha de treze anos. Dezassete anos é a idade que tenho na minha cabeça. Sinto que parei de crescer nessa altura...

10/12/2012

Conversa de segundas-feiras

Chegar à faculdade. Dirigir-me para a sala da aula. Ficar à porta à espera do/a professor/a. Deparar-me com as minhas colegas a falar sobre o sempiterno assunto das segundas-feiras...a Casa dos Segredos.
Não vejo. Nunca vi, nem quero ver. Por isso, lá fico a apanhar moscas e a desejar que se calem e que mudem para um assunto minimamente interessante, enquanto elas falam e falam.
Às vezes digo que não percebo como conseguem perder tanto tempo a ver aquilo. Elas disseram que só viam para se rirem. Não sei como é que ver não sei quantos caramelos enfiados numa casa a fazerem sei lá o quê, a dramatizarem tudo, a andarem com discussões por tudo e por nada só para chamar a atenção e sabe-se lá mais o quê* dá para uma pessoa se rir. Se me quero rir, vejo um filme ou uma série que foram feitos com esse propósito. E, por falar em propósito, nem sei qual é o deste...não ensina nada, não contribui em nada para a nossa felicidade, os próprios concorrentes não estão lá a fazer nada,... Enfim, vai-se lá entender.

*Não sei se é mesmo isso que acontece, fui eu que inventei, com base naquilo que ouço dizer.

09/12/2012

Não falta muito...


...para acabar o meu último fim-de-semana de 2012 no Porto! E, portanto, para acabar o semestre!
Opá, estou mesmo contente, apesar de nem parecer que as aulas estão quase a acabar, uma vez que vou ter trabalhos para fazer até à última - mas ao menos não são para apresentar...enjoei de tanta apresentação este semestre. Vai ser mesmo bom voltar, e esta altura do Natal é mesmo a melhor para isso, não só porque o primeiro semestre é enorme por não ter interrupções - e, portanto, passo bastante tempo fora de casa -, mas também porque, claro, é Natal, está tudo tão feliz, tudo enfeitado...nem sei explicar bem por que razão esta é a minha época preferida para voltar a casa. Este ano vou ajudar a minha mãe e irmã a enfeitar a casa...é que já há dois anos que não monto uma árvore; quando volto para casa, está sempre feita. Este ano não; vou também enfeitar, e ao som de musiquinhas de Natal, o que vai ser mesmo giro. Pois, eu sou uma tolinha com o Natal, eheh.
Mas, antes disso, ainda há muito que fazer por aqui. Para além dos tais trabalhos, amanhã tenho um teste - primeiro e único teste do semestre, yay... - cuja matéria é uma caca e está espalhada por três míseras folhas; ou seja, numa hora dá para ler tudo umas quinhentas vezes, por isso, fartei-me logo de olhar para aquilo. Há-de correr bem, espero. Fora isso, tenho que imprimir o certificado para beneficiar de desconto de estudante nas viagens, levar o certificado à secretaria para ser assinado, pedir o reembolso das viagens de transporte que tive que fazer para a outra faculdade em que tenho uma aula, deixar o quarto e a casa-de-banho limpos antes de me ir embora, lavar toda a roupa que tiver que ser lavada e, o mais importante, fazer a mala. E antes disso ainda tenho que pensar naquilo que hei-de levar, pois lá o tempo é mesmo instável. Pelo meio, ainda queria tentar ir ao lanche de Natal da faculdade, mais por causa dos bolos e do chocolate quente do que por outra coisa - ando cá com um desejo de bolos que ninguém faz ideia -, mas nem sei se dará tempo. Se não der, hei-de empanturrar-me de bolos em casa.
Pois bem...são só mais quatro dias...

07/12/2012

Selo #9

Oferecido pela Alyra, pela Blackbird e pela Fullmoon Princess. Obrigada a todas!



Regras:

1 - Indicar 10 blogs para receberem o selo.

Não vou passar a ninguém. Quem gostar de ler e quiser recomendar algum livro, está à vontade para o levar. 

2 - Avisar os blogs escolhidos.

 
3 - Colocar a imagem no blog para apoiar a campanha. 


4 - Responder à pergunta: Qual livro indicaria para uma pessoa começar a ler?

Os meus livros preferidos são os Harry Potter's. Adoro a história e o todo o universo que Rowling criou. Faz-nos desejar que exista uma Hogwarts algures...xD Porém, os livros ou são amados ou odiados pelo pessoal da minha geração (não soube de ninguém que se encontrasse no meio-termo), e, como já saíram os filmes todos e muita gente já os viu sem ter lido os livros, lê-los não vai ter a mesma piada. Mas recomendo na mesma. Há muitos pormenores que só existem nos livros, alguns deles nunca esqueci, vai-se lá saber porquê.
Recomendo também o Deusa do Mar, tal como disse na crítica* que fiz sobre o livro, pois achei-o absolutamente lindo. No entanto, é mais para meninas xD E não recomendo a menores de dezasseis anos...tem cenas picantes...eheh.

Como já devem ter reparado, eu adoro ler, mas os meus livros preferidos são os do fantástico, pois aprecio imenso a capacidade que os autores têm de imaginar tais histórias, mundos e criaturas, por isso não sou propriamente boa a recomendar livros a quem não gosta deste género. Cada um tem que encontrar o "seu" género. Mas, acima de tudo, ler. Ler qualquer coisa, pois isso é que é importante. Só traz vantagens: exercita o cérebro, melhora a nossa escrita, dá asas à imaginação, e, claro, faz-nos passar um bom bocado. Como disse George R. R. Martin num dos seus livros: A reader lives a thousand lives before they die. The man who never reads lives only one. =)

(Deixo registado que nunca li um livro do senhor. Simplesmente vi esta frase num blog e adorei.)
E esta foi a minha tentativa de incentivo à leitura xD
Oh, mas já agora, para quem não gosta de literatura fantástica, recomendo A prenda e A solidão dos números primos, livros que, incrivelmente, devorei.

06/12/2012

The Hobbit


Estreia daqui a uns dias e confesso que estou ansiosa, principalmente porque já não vou ao cinema há mais de um ano - os bilhetes estão com um preço cada vez mais absurdo, pelo que, agora, só lá vou mesmo em ocasiões especiais, quando parece que o filme vale a pena...e um filme de fantasia tem que ser mesmo visto no grande ecrã. Li o livro e espero não sair desiludida, apesar de não o considerar um dos meus favoritos. Gostei da história, não fosse eu apreciadora do fantástico, mas não achei grande piada à escrita do senhor Tolkien, eheh... Geralmente um livro é melhor do que o respectivo filme, mas...veremos... Cheguem-se, pseudo-férias!

05/12/2012

Proibições


No outro dia, uma colega minha disse que tinham contratado o namorado, ou coisa parecida, num sítio qualquer em Lisboa, e disse que não o deixou ir. Mas disse-o a rir-se, assim meio na brincadeira e como se proibir o namorado de ir a qualquer lado fosse uma coisa normalíssima, enquanto eu só pensava WTF. Ela ainda repetiu a mesma coisa várias vezes, até que eu lhe disse: Ias com ele. Já não sei qual foi a resposta dela, mas deu a entender algo do tipo Nunca na vida. E ainda acrescentou que tinha muito amor à sua terrinha. Eu fiquei ainda mais WTF com aquilo tudo, mas não disse nada.
Como este caso, existem muitos. Há uns tempos atrás, soube de um rapaz que foi contratado pela Google da Califórnia e não foi. Porquê? Porque a namorada não deixou. Não deixou o rapaz ir trabalhar na Google! Não pensou na hipótese de ir com ele para os Estados Unidos e de, provavelmente, ter uma vida melhor do que aquela que teriam em Portugal. Oportunidades como esta surgem uma vez na vida e são desperdiçadas estupidamente por causa de namoradas parvinhas. Se fosse ao contrário, tanto com esta como com a tal minha colega, acho que elas não iam gostar se fossem proibidas de ir trabalhar para um lugar distante de casa. Quer dizer, se calhar nem se iam importar, já que parece que têm medo de meter um pé fora da terrinha.
Acho uma tamanha estupidez tudo isto. Proibir um namorado de ir para longe, havendo a hipótese de ir com ele e de poder expandir os seus horizontes, conhecer coisas novas e até, quem sabe, ter uma vida melhor, não passa de um grande acto de egoísmo. Não pode ser outra coisa, nem me venham com o medo. Porque não há nada para ter medo. Se uma pessoa fosse sozinha, era uma coisa. Ir com uma pessoa com quem se tem grande confiança e cumplicidade é outra completamente diferente. Ainda por cima, ninguém vai para um lugar desconhecido às cegas. Uma das pessoas já tem emprego garantido. A outra, pronto, há-de arranjar um também. Morrerem à fome é que não vai acontecer.
O amor à terrinha é outra parvoíce. Também gosto muito da minha terrinha, e cá estou eu. Aliás, não ligava nenhuma à minha terrinha até ter saído dela, verdade seja dita. Mas, se querem saber, comecei a perceber que o importante não é onde se está. São as pessoas. Tenho saudades das pessoas, não propriamente da terra. Se o meu namorado ou a minha família estivessem aqui no Porto, pronto, estava na boa.
As pessoas perguntam-me onde gostava de trabalhar e tal. Não, nem perguntam sequer. Supõem logo que quero voltar para a terrinha. Tu depois vais querer ficar lá, não é?, é isso que perguntam. Mais uma vez, vem o pensamento de WTF. Digo que não sei, que hei-de ir para onde for. E é verdade. Como já disse uma vez, vou para onde o vento me levar. Levo o A. de reboque - que remédio tem ele, ahah -, e, se for ao contrário, vou atrás dele, sem pensar duas vezes.
É bom começar do zero. Ir para um lugar desconhecido, onde ninguém nos conhece. Explorar esse novo lugar, conhecer novas vivências, novas pessoas. Acho que toda a gente devia passar por uma experiência assim, pelo menos uma vez na vida. Eu saí de casa sem qualquer medo. Talvez por sempre ter tido a ideia de estudar fora de casa desde que era adolescente, talvez por terem havido pessoas a abrirem-me os olhos, fazendo-me ver a quantidade de vida e de coisas que existem para além daquele pedaço de terra em pleno Atlântico, talvez por me terem dado sempre força e por não me deixarem desanimar por ter que vir para cá - o poder dos pensamentos positivos é verdadeiro, acreditem ou não. Ao fim e ao cabo, a querida terrinha vai ficar sempre à nossa espera. As oportunidades é que não.

Das apresentações


Apresentar um trabalho é sentirmo-nos à vontade, dizer as coisas pelas nossas palavras e sabermos do que estamos a falar, falar como se estivéssemos sozinhos ao invés de sentirmos muitos olhares postos em nós, não ter falhas de memória e fazer os possíveis para não deitar o olho à nossa cábula. É isto. Não é ficar-se atrás da mesa do computador como uma mariquinhas, meter a enorme cábula em cima da mesa e lê-la descaradamente, sem levantar o olhar para o público, nem mesmo para o computador. Quando vejo uma das raparigas no meu grupo a fazer isso, fiquei parva. É que a nota que vamos ter vai ser a mesma para todos os elementos do grupo, e, quando vi a gaja a apresentar a sua parte daquela maneira, pensei logo Pronto, já nos lixou. A minha parte correu demasiado bem, e agora vou ser prejudicada por causa dela. Supostamente, quando vamos para a universidade, já devemos saber apresentar um trabalho em condições, não é? Enfim...
Mas vá...hoje foi a última apresentação do semestre! Woohoo!
E agora, antes de iniciar mais uma tarde secante de resumos, vou ver se consigo antecipar a minha viagem.

03/12/2012

Selo #8

Oferecido pela Teaser. Mais uma vez, obrigada!


1 - Dizer quem criou o selo e "linkar" o seu nome.
O blog já não existe...

2 - Responder ás seguintes perguntas:
Uma coisa que digas ou que irás dizer e que é mesmo séria: Gosto muito de ti (ou qualquer outra coisa que o valha, pois frases como esta não saem de mim tão facilmente)
Uma música da Avril Lavigne:  I'm with you (para mim, a melhor, apesar de não ser fã dela)
Uma coisa que odeies: solidão
Uma frase: Pessoas quietas possuem as mentes mais barulhentas (ahah, so me!)
Um ditado: Antes só que mal acompanhada
Um verbo: sonhar
Uma fruta: ananás
Uma palavra: chocolate :P

3 - Oferecer o selinho a 5 blogues e avisá-los:


02/12/2012

Esta semana espera-me...


- um relatório idiota para ser feito - e que eu espero que não seja um stress
- a apresentação de um trabalho num auditório enorme (medo)
- a apresentação de outro para um público mais reduzido
- um seminário, cuja inscrição ainda não tratei, que me vai ocupar o dia inteiro - boa desculpa para não ir às aulas! Vá, eu quero ir porque parece interessante...
- mais uma ou outra tarde a estudar em cafés...ou não.
E este último ponto porquê? Porque hoje fui estudar para um café - pronto, não foi realmente estudar, foi começar a olhar para uma sebenta que já tenho para aqui há muito tempo - e nem imaginam o quão bem isso me soube. Estava já farta de estar em casa, e sabia que, se ficasse, não teria pegado naquela sebenta e passaria o dia a olhar para as paredes, por isso, lá fui eu, sozinha, claro, já que ao fim-de-semana toda a gente foge para as respectivas terrinhas. Isto por estes lados estava mesmo calmo, com tão pouco movimento, e soube-me mesmo bem estar num sítio diferente, a lanchar e a ler a sebenta, concentrada e sem dar pelo tempo a passar. Até voltar para casa, num passo lento, com aquele ar fresco na cara e com os auriculares nos ouvidos me soube bem. Se fosse rica, ia todos os dias a um café, ahah. Só veio um pequeno sentimento de culpa, do Por que é que não comecei a ler a sebenta mais cedo?. Mas não faz mal, hei-de ter tempo de o fazer. 
E o fim-de-semana que vem é o útlimo do semestre...que espectáculo!
Oh, acreditem ou não, estou como uma parvinha com um desenho que fiz ontem. Achei que não tinha ficado nada de especial, mas hoje acrescentei-lhe um "truque à Tim Burton" e deu-lhe logo outro ar; acho que está fofíssimo - mas faz-me lembrar um bocado a Sally do Nightmare Before Christmas, o que não era suposto - e não consigo parar de olhar para ele. Fico muitas vezes assim, tipo pitinha histérica, quando faço algo do qual me consigo orgulhar. É um sentimento estranho que não consigo descrever.

01/12/2012

Mazinha? Nahh...


É isso que faço quando vejo uma pessoa indesejada. Uma pessoa que gostava de não ver mais nenhuma vez, que não marcou a minha vida, com a qual não quero ter nada a ver. Por vezes, para além de não dizer nada, viro costas ou vou para outro lado. De qualquer maneira, essas mesmas pessoas também não me dizem nada. Não querem ter nada a ver comigo, tal como eu não quero ter nada a ver com elas. Por isso, acho que estamos quites.

Trocada - Amanda Hocking

Acabei hoje de ler este livro, que comprei há uns meses atrás e que parecia ser algo brilhante.
Uma sinopse muito resumida: uma rapariga é quase assassinada pela própria mãe, mãe esta que sempre esteve convencida de que aquela miúda não era sua filha, que era um monstro. A mulher, apesar de louca, acaba por ter uma certa razão, pois a rapariga, uns anos mais tarde, descobre, por intermédio de um rapaz misterioso e de ar sombrio - claro, não podia faltar este ingrediente num livro de hoje em dia, não é... -, que foi trocada à nascença por outra criança, de forma a ter a melhor infância possível para, quando mais velha, regressar ao seu verdadeiro lar, para onde o rapaz a deve levar. E este lar é um reino habitado por criaturas chamadas Trylle, coisa que, claro está, a rapariga também é. O restante livro - ou melhor, a maior parte dele - desenrola a nova vida da rapariga naquele lugar, especialmente o seu processo de adaptação e afins - não vou contar a história toda, não é?
O que me chamou a atenção no livro foi a capa. A capa vermelha com campo florido destacava-se naquela prateleira de livros escuros. Depois, a sinopse pareceu interessante. A história da escritora também me cativou de certo modo. Como se isso não bastasse, a crítica da New York Times, escarrapachada na capa, foi outro motivo para achar que o livro seria realmente bom, uma vez que comparava a autora a Stephenie Meyer e a J. K. Rowling, de quem sou fã.
Achei que essas comparações não foram dignas. Está bem, a autora criou um universo diferente e tal. Mas, em termos de escrita, não se compara às outras duas. O livro devia ter sido mais trabalhado. Há cenas que acontecem depressa demais. Logo no início, as coisas deveriam ter sido mais demoradas, pois logo na primeira página ela diz que todos os colegas a ignoram à excepção do rapaz sombrio, que está sempre de olhos fixos nela, e, na página a seguir, já estão a falar um com o outro, e, mais à frente, estão juntos a dançar no baile da escola, como se já se conhecessem e falassem um com o outro há imenso tempo. Como esta, temos a parte final e outras cenas pelo meio, para além de terem havido algumas confusões com os tempos verbais e com alguns advérbios (por exemplo, era utilizado o aqui em vez do ali, e isso, a meu ver, não fica bem numa narração, apenas num diálogo). 
A história é engraçada, mas não é nada assim do outro mundo. Por causa das críticas e do número de vendas e tal, estava realmente à espera de uma coisa mesmo UAU!, mas tal não se verificou. Não houveram uaus da minha parte, mas confesso que gostei muito da descrição do reino dos Trylle e da casa em que a protagonista passa a viver. Já o início é bastante aborrecido e passa-se de forma muito rápida, coisa que não me agradou e que até me fez pensar em pôr o livro de lado. Lá mais para a frente, quando ela é levada para o reino Trylle com o rapazito misterioso, é que a coisa começa a ficar interessante.
Sinceramente, não sei dizer bem se gostei ou não, por causa dos pontos negativos que já referi e por ter estado à espera de mais, e até estou sem saber se arrisco comprar o segundo volume da trilogia.

Dezembro


Finalmente entramos no mês mágico do ano e num dos meses de felicidade para mim. As aulas estão a acabar e o regresso a casa aproxima-se cada vez mais. Estou mesmo ansiosa por voltar a ver toda a gente e, claro, pelo Natal. Dezembro só tem o lado terrível de ser o mês que antecede os exames...mas nem quero pensar nisso, pois só me interessa o fim das aulas e consequente partida deste lugar. Agora sim, já está mais do que na altura de fazer a contagem decrescente. Treze dias... :D