30/04/2013

Dos piercings


O tipo de piercing de que mais gosto é o do nariz, principalmente argola. Acho que fica mesmo muito giro, mas eu, medricas como sou, claro que nunca poderei em fazê-lo. Sim, se nem as orelhas furei, não poderia ter coragem para furar outra coisa qualquer. Se bem que, no que diz respeito às orelhas, o que se passa não é o ter medo, mas antes o facto de os brincos não me aquecerem nem arrefecerem. E cheguei ao ponto de começar a pensar em arranjar um piercing falso, mas foi uma coisa que rapidamente me passou, pois comecei a achar que seria um bocado parvo. Depois ainda tinha o problema de a coisa se saltar do nariz de repente. E olhem, ainda bem que não fiz nada. É que hoje só vejo raparigas de argola no nariz. A sério, sempre que vou passear para algum lado, vejo, pelo menos, uma. E eu começo a achar menos piada às coisas quando estas se tornam vulgaríssimas. Agora já não acho o piercing uma coisa tão gira como antes, principalmente porque já o vi em narizes muito feios. Apesar disso, continuo a adorar o visual da Charlotte Wessels (na imagem) com o seu piercing discreto, já que foi por causa dela que surgiu esta minha adoração pelas argolas no nariz...eheh.

28/04/2013

Não me orgulho


Não ando a espalhar aos quatro ventos o curso em que estou. Não o digo no blog - apesar de não saber se certos posts que fiz já me conseguiram denunciar - e não gosto de o dizer a quem mo pergunta, pois não sinto qualquer tipo de orgulho em fazer parte dele. Tão simples quanto isto.
Pode parecer um lamento, mas não é. Estou farta de me lamentar e não vale a pena fazê-lo, pois já sei que não muda nada. Sei que muito provavelmente vou ter uma vidinha merdosa em termos profissionais por causa das minhas escolhas, e sei que as decisões que tomei foram feitas com a cabeça e não com o coração, ou seja, joguei pelo seguro em vez de me atirar de cabeça a qualquer coisa que me poderia fazer feliz. Acho que o coração e o cérebro são dois órgãos antagonistas, não em termos fisiológicos, obviamente, mas no sentido de que cada um nos puxa para seu lado, levando-nos a escolher um em detrimento do outro, já que é muito rara a ocasião em que estão ambos de acordo. Agora não me resta nada a não ser rir-me. Rir-me enquanto digo que as aulas são sempre o mesmo, que se aguentam, e que vai ser preciso um milagre para chegar o dia em que vou dizer que gostei muito de uma aula e que aprendi coisas tão giras. Rir-me ao dizer que não sei o que estou aqui a fazer e que não sei para onde poderia ir caso voltasse novamente atrás. Rir-me das minhas próprias desgraças. E ir em frente, por muito penoso e aborrecido que possa ser. Não posso passar a vida a andar para trás, não é? Assim seria como se só tivesse desperdiçado tempo e provavelmente chegaria aos trinta anos e ainda estaria a estudar, coisa que não me atrai minimamente.

27/04/2013

Ele faz-me falta


Nunca pensei vir a gostar tanto dele e que ele me fizesse tanta falta. Por vezes, gostava que aqui estivesse. Há dias em que me sinto mais sozinha do que outros. E, nesses dias, gostava de acordar e vê-lo ao meu lado, gostava de passar o dia a falar com ele e a passear por aí, gostava de, para variar, receber um abraço sincero de vez em quando e de tomar as refeições e de ver televisão acompanhada. Também nesses dias, meto-me a imaginar como seriam as coisas caso estivéssemos na mesma universidade. Muito provavelmente estaríamos a dividir a mesma casa. Estaríamos juntos todos os dias e já não me sentiria tão só por vezes. Certamente teríamos alguns problemas em relação ao estudo, uma vez que não teríamos vontade nenhuma de trocar o nosso tempo juntos para pegar nas coisas da faculdade. Apesar disso, sim, às vezes gostava que ele aqui estivesse. Acho que as coisas seriam melhores, mais suportáveis, pelo menos.
Por outro lado, não sei se as coisas seriam tão boas para a nossa relação. Toda a gente diz que o que é demais enjoa. Por isso, não sei se chegaríamos ao ponto de já estarmos meios fartos um do outro e de começarmos a sentir falta do nosso espaço. Sim, porque eu gosto sempre de ter um tempinho só para mim, para me dedicar a coisas que faço sozinha. Acho que as coisas não seriam tão mágicas como são. São sempre tão bons e especiais os nossos reencontros, assim como o tempo que passamos juntos. Como sabemos que esse tempo é limitado, fazemos o possível para o aproveitarmos da melhor maneira. Por outras palavras, dou imenso valor a esse tempo.
Como já disse algumas vezes por aqui, a distância entre nós veio fortalecer-nos e nada me deixa mais feliz do que saber que ele continua à minha espera e que não temos quaisquer problemas de confiança por causa dessa mesma distância. Às vezes até é bom sentir algumas saudades, mas passarem-se meses nisto chega a ser um bocado demais, acho eu. Se bem que, se ando muito ocupada, a minha cabeça não tem lugar para as saudades. Mas, no caso dos dias em que ando despreocupada e sem nada de jeito para fazer, como é o caso deste fim-de-semana, que já dura desde quinta-feira, começo, realmente, a sentir falta de estar com alguém. Com ele, mais precisamente.

Outra vez...


Quando pensava que só ia voltar a beber chá no próximo Inverno, eis que dei por mim a bebê-lo hoje.
Não é que estivesse com frio, mas achei que fosse o acompanhamento ideal para umas torradas.
Felizmente ainda tinha em casa o meu preferido...o Morocco da Lipton.
Quando será que o calor se instala de vez?

Má estratégia


No outro dia deparei-me com uma embalagem de cordon bleu (que é aquilo que está na imagem, caso alguém não saiba) onde estava escrito algo do género Agora com mais queijo. Não sei se sou a única que está a ver o erro nesta propaganda. Tudo bem que o queijo é delicioso e torna qualquer prato mais saboroso. Mas espetar esta frase numa embalagem é o mesmo que dizer, de uma forma mais eufemista, Agora com mais gordura e colesterol para o seu sangue. E acho que ninguém - principalmente quem tem problemas a estes níveis - quer isso, pois não? Como já disse aqui pelo blog, não ligo muito a estas coisas e como tudo de qualquer maneira. Acho apenas que foi uma estratégia de marketing mal feita, só isso. Porque, se formos a reparar bem, só costumam escrever-se coisas destas nas embalagens quando se trata de algo bom. Por exemplo: menos açúcar, menos X% de gordura, entre outros. Mais queijo - a.k.a. gordura - é algo que nunca tinha visto. Enfim...

26/04/2013

Dentes, aparelhos e afins #2

Podem ver a parte 1 aqui*.
Há umas semanas atrás, tive uma aula que foi dada por um professor da faculdade de medicina dentária e vim a saber que o meu problema de dentes não é tão estranho e estúpido como eu pensava. Chama-se recidiva e consiste no retorno dos dentes à posição original, mesmo após estes terem sido corrigidos com aparelho. É algo que me deixa um bocado frustrada, pois significa que usei aparelho e que passei anos a dormir com o aparelho de contenção para nada. Devia ir ao dentista tratar do assunto, mas é aí que surge o meu dilema. Tenho quase a certeza de que vou ter que voltar aos ferrinhos, o que, só por si, já é bastante dispendioso, e torna-se ainda mais dispendioso pelo facto de ter que estar todos os meses a ir a uma consulta. Se eu quiser, já agora, endireitar os meus horrorosos dentes inferiores também, mais dispendioso ficará. Ora, a minha mãe já anda a gastar dinheiro para que eu aqui esteja e custa-me um bocado - muito, vá - pedir-lhe que me marque uma consulta e que gaste ainda mais dinheiro por causa de mim. Já me custa pedir-lhe dinheiro quando o saldo do cartão multibanco está quase a zeros, principalmente porque esse dinheiro voa e só é usado na alimentação, em transportes (quando necessários) e no pagamento de contas. É certo que tenho algum dinheiro na minha conta, mas a minha mãe não quer nem por nada que eu o use, e só quer que eu mexa naquela conta caso chegue o dia em que ela não me conseguirá pagar propinas, rendas da casa e as outras coisas. Por isso, pois, não sei bem o que fazer, e nem sei se hei-de continuar a arrastar esta situação ou se deva corrigi-la o quanto antes, já que estou a ver que isto dos dentes não vai melhorar e que pode vir a ficar cada vez pior.

25/04/2013

Perfeito


Adorei esta imagem.
Duvido muito que chegue o dia em que a televisão deixe de fazer programas que não trazem qualquer tipo de conhecimento. É disto que o povinho gosta, ao fim e ao cabo...

24/04/2013

Acabaram


Agora que já não há mais trabalhos nem mais apresentações - ainda nem acredito nisto -, parece que me sinto de férias. E sim, a apresentação de hoje acabou por correr bem. Ainda bem que ela não decidiu fazer-me nenhuma pergunta.
Para além disso, já entrei no fim-de-semana, pois não vou ter aula na sexta-feira. E isto, também aliado ao bom tempo, dá mesmo a sensação de que acabei de entrar de férias.
Seria tão bom se assim fosse, não era? Pois, mas a questão é que, ultimamente, em que só tenho feito trabalhos e treinado apresentações, até me tenho esquecido de que ainda falta a parte exames, pelo que, apesar de só me apetecer não fazer nada, tenho que voltar a arranjar forças para resumir a matéria em falta - só de pensar nisso já fico cansada... Como não tenho planos para um fim-de-semana de quatro dias, já me estou a ver condenada a fazer isso. Mas sei que não vou conseguir ficar fechada em casa durante quatro dias seguidos, pelo que, pelo menos num deles, vou ter que ir apanhar um arzinho. E, claro, aproveitar para dormir mais de manhã.

23/04/2013

Viver com quem não se conhece - parte 9


Se eu batesse à porta dos quartos delas de todas as vezes que fizessem algo de que não gostasse, teria que o fazer todos os santos dias. Ando cada vez mais farta destas gajas, e mais farta fiquei quando uma delas não parou de insistir comigo por causa de uma coisa que acho mínima. Só por me ter esquecido de levar o lixo para fora? E que tal ela olhar para si e para a outra - e, já agora, esta olhar para si também - primeiro? Pelo menos eu sei que o saco dos plásticos para levar para a reciclagem só deve conter coisas de plástico e não cascas de laranja, folhas de louro e outras tretas que tais, que, obviamente, não se reciclam; sei que, quando se lava o chão, despeja-se a água, ao invés de se usar todas as semanas a mesma água, que fica nojenta e castanha por ficar ali parada com toda a sujidade que foi retirada do chão; sei que, depois de se ir à casa-de-banho, puxa-se o autoclismo - por favor, esta é das regras de higiene mais básicas que existe; estou a viver com bebés ou quê? -; sei que o lava-louça tem esse nome porque serve precisamente para isso, para lavar a louça, e não serve de lixeira para cascas e caroços de fruta e de grãos de arroz, de cogumelos ou o que quer que seja que não tenham sido bem escorridos; sei que, quando ouço a água do chuveiro a correr, não devo abrir a torneira da cozinha para não perturbar o curso da água para a casa-de-banho, de modo a só caírem uns pinguinhos e de, consequentemente, fazerem com que a pessoa que está a tomar banho morra de frio e dê vontade de falar mal e de dar um grito - é o meu caso -; sei que, quando se trazem pessoas cá para casa, deve-se avisar, e não agir como se a casa fosse toda delas, incomodando as outras - a mim, pelo menos - devido ao facto de falarem altíssimo e de estarem sempre com guinchinhos de histerismo; entre outras coisas.
Cada vez mais penso em como seria tão bom ter um apartamento só para mim. Estaria tão à vontade e já não passaria os dias a refilar nem com vontade de dar um grito, assim como não teria ninguém para me chatear nem para dizer o que fazer. Já que vou ter que me aguentar por aqui, só gostava de ser uma daquelas bitches que diz tudo na cara e com rispidez, sem se importar com a outra parte. Sim, era mesmo com rispidez que me apetecia falar com elas, já que são só nojeiras e faltas de respeito. Era da maneira que me levariam a sério.

Últimas apresentações


Hoje tive uma apresentação de um trabalho e amanhã tenho outra. Para a de hoje estava completamente descontraída, pois não é a primeira vez que apresento trabalhos para aquele professor e para aqueles colegas, mas a de amanhã não é bem assim. Estou com um bocado de medo, pois é da cadeira daquela mulher louca que criticou os nossos slides da apresentação, sobre a qual escrevi aqui no outro dia. Ela é tão exigente e picuinhas e é capaz de lixar as pessoas facilmente. Para isso, basta fazer-nos uma pergunta para a qual não temos resposta, e a esta segue-se uma corrente enorme de perguntas às quais não conseguimos responder porque, de facto, não sabemos, e também não sabíamos que devíamos ter, digamos, estudado aquilo. Enfim, a mulher intimida mesmo. Na semana passada apresentei um trabalho para ela mas correu às mil maravilhas, pois já sabia o que esperar. Desta vez parece-me ser pior, uma vez que o trabalho vai "pesar" mais na nota e ela anda entusiasmadíssima com estas apresentações, pelo que, se se disser algo de errado ou algo que pareça estúpido, ela vai picar-nos com isso. Esta noite até cheguei ao ponto de sonhar que estava a apresentar o raio do trabalho, mas era uma coisa bastante formal e num auditório todo pomposo e com centenas de pessoas. Isto até já me está a pôr meia maluca... Só espero que corra bem.

22/04/2013

Fugir


A primeira semana de Maio é a semana da queima das fitas, o que, para mim, só significa uma coisa...fugir daqui para fora.
A sério, há duas boas razões para isso. Primeiro, não tenho aulas, pelo que não serviria de nada ficar aqui. Segundo, não gosto de sair à noite, sobretudo com pessoas que o fazem com o único propósito de se encharcar em álcool como se não houvesse amanhã - assunto a ser tratado mais pormenorizadamente noutro post. Para além de não ter que levar com os meus colegas a dizer, durante toda a semana antes dessa, Vamos à queima? Vamos à queima? Vamos, vamos?, aos quais tenho que dizer muitos nãos até perceberem que é mesmo essa a minha decisão.
Agora com as greves que os pilotos e afins estão a pensar fazer, ainda não sei ao certo em que dia me vou embora. De qualquer maneira, é-me um bocado indiferente, pois não estou naquela fase de estar inquieta para ir para casa. Pois é, continuo sem saudades, vai-se lá perceber porquê. 

Hiatos irritantes


Ontem saiu um novo episódio de Once Upon a Time após várias semanas de hiato, e isto fez-me lembrar daquilo que não gosto nesta série...os hiatos, lá está. É uma série tão fofinha, mágica e romântica, mas isto das pausas cansa. É tão irritante saírem uns três ou quatro episódios para depois vir um hiato, depois mais três ou quatro e outro hiato, e por aí fora. E isto não é chato somente pelo facto de raramente ter episódios para ver. É também porque perco o fio à meada. Nas outras séries não me acontece muito, mas nesta sim. É que tem tanta personagem, que eu acabo por me esquecer daquilo que aconteceu a cada uma e de como as coisas acabaram para cada uma. E adoram fazer episódios a contar histórias de uma personagem que já estava basicamente esquecida, de cujo destino já não me lembro, pois já foi há tantos episódios atrás - ou até mesmo da temporada anterior. Mesmo que apareçam no início aquelas cenas dos episódios anteriores, só consigo ter uma ideia muito vaga das coisas. Acho que seria bem mais engraçado ver tudo seguidinho, para não perder nada e ficar a par de tudo. Estou a ponderar seriamente esta hipótese para quando estiver com falta de séries para ver.
Também vos acontece, ou é só a mim?

21/04/2013

Estou tão viciada...


...no novo álbum deles. Já o ouvi várias vezes e não me apetece ouvir outra coisa. Parece que voltei à adolescência, à fase em que ouvia sempre o mesmo...
É que está mesmo bom. Vê-se que cresceram enquanto banda. Inovaram, passando do estilo ao qual nos tinham habituado a um descontraído, leve e muito agradável de se ouvir. Mais pop, talvez, mas eu adorei estes novos Paramore. Realmente o único podre deste álbum é a música que escolheram para primeiro single. É a prova de que um single não define um álbum. Surpreendeu-me bastante e superou as minhas expectativas.

20/04/2013

Tira-me um bocado do sério


Se há coisa que não suporto é continuar a ser tratada como menina da primária quando já passei essa fase há muito. Ou seja, ter os professores "em cima de mim", a observar cada passo e a querer saber tudo o que se faz. Prefiro que sejam distantes, que expliquem e que nos ajudem quando pedirmos. Não poderia ser mais simples, pois não?
Pois, mas não acontece com todos. Nunca na vida tive que enviar um trabalho para uma professora uma semana antes de este ser apresentado; aliás, de todas as vezes que apresentei trabalhos, nunca tive que os enviar. Não é suposto eles verem a apresentação e dizerem que isto e aquilo está mal, que aquilo e aquel'outro não está bem explícito, que os slides não estão exactamente como querem, etc etc. Tipo, what the f*ck? Já tinha percebido que aquela mulher era louca, mas não sabia que era assim tanto. Mandou um mail gigantesco a apontar críticas a praticamente todos os slides. Foi raríssimo o slide que se escapou. E o mais engraçado é que ela é que se está a passar por tola. Porque, se ela tivesse lido o que estava escrito nas notas - pelo menos na minha parte do trabalho -, já não precisava de fazer aquelas perguntas nem de dizer que X e Y não estavam explícitos. E agora lá terei eu que fazer as coisas à maneira da mulherzinha. Mas afinal quem é que está a fazer o trabalho, ela ou nós?
Pois agora a maluquinha que espere até segunda-feira para ter a minha parte mais "explícita" - sim, que eu só vou explicitar as coisas oralmente na apresentação, não vou encher os slides de texto -, pois, para dar as explicações todas que ela quer, vou ter que voltar a enfiar-me nos livros da biblioteca, já que não os consigo encontrar em pdf. É que só sabem dar trabalho... Pelo menos, se não surgir nada em contrário, será a última apresentação do semestre.

19/04/2013

Solitária - parte 3


Já nem me lembro da última vez que saí com amigos. Amigos mesmo, não aquelas personagens da faculdade que só sabem falar de aulas e que adoram ir a correr para casa. Acho que foi no Verão. Não neste que passou, mas no anterior. Sim, acho que foi nessa altura, naquele dia em que comemos na pizzaria e fomos jogar bowling depois.
Já disse que já me habituei a passar muito tempo sozinha. Não vou dizer que afinal já não é assim, pois estaria a mentir. Preciso sempre do meu espaço e das minhas horas em que só me dedico a mim mesma. Preciso sempre de espairecer dos assuntos académicos e de ocupar a cabeça com coisas, a meu ver, mais interessantes. O tempo que aqui passo sozinha não é mau enquanto estou ocupada. O problema é...quando não estou aqui.
Quando vou de férias para casa, as coisas tornam-se diferentes. Novas rotinas, novas tarefas e passar tempo com a família são coisas que me ocupam e que fazem com que as horas em que me dedicava a mim própria diminuam drasticamente. Às vezes começo a sentir falta do meu espaço; outras vezes começo a sentir-me sozinha. Sozinha em termos de amigos.
As coisas já não são o que eram. Já mal nos vemos, e, quando o fazemos, noto que há algo de diferente, como se não conhecesse muito bem a pessoa que está à minha frente ou como se já não me sentisse tão à vontade com ela. É estranho. Mas sim, sinto-me sozinha quando vou para lá de férias e não consigo mudar isso porque parece que não posso contar com ninguém. Quase que não nos falamos. Quando proponho qualquer coisa, ou não podem, ou não querem, e, para isso, dão desculpas esfarrapadas. Por isso até já tenho receio de propor. Nem é bem receio. É mais algo tipo...estar farta destas m*rdas. Se já sei que vão enrolar e enrolar para no fim dizerem que não, então para quê dar-me a esse trabalho?
Mas sinto-me só na mesma, e o sentimento só se intensifica quando vejo fotografias de pessoas conhecidas a divertirem-se com o seu grupo ou quando vejo grupos de amigos nalgum lado, a rir e a conversar entre eles. Queria estar com mais gente para além do namorado. Queria um grupo com quem passear e ir à praia. Queria voltar a jantar fora com várias pessoas. Queria um grupo com quem fazer noitadas em casa de alguém a ver filmes, a jogar videojogos em conjunto e a comer porcarias. Queria estar presente em fotografias. Queria alguém com quem falar sobre tudo e mais alguma coisa, sem vergonhas. Queria alguém com quem discutir música, livros, séries e tudo o mais.
As pessoas que conheço não combinam comigo, e se, por acaso, combinam, não se interessam. Tudo o que vejo naquela terra são pessoas desinteressantes às quais não pode faltar álcool para passarem um bom bocado. E tudo o que vejo aqui são pessoas que já têm as suas pessoas e que, por isso, parece que não querem que mais ninguém entre no seu círculo. Talvez seja por isso que sejam tão dependentes de casa e que não digam nada de jeito.
Sei que não sou uma pessoa fácil. É preciso ter-se paciência. Mas, na verdade, as desilusões que já apanhei fazem com que muitas vezes perca a vontade de me aproximar.

18/04/2013

Andamento #2


Finalmente terminei a história para o concurso. Demorou tanto, mais do que estava à espera, mas está feita. Afinal de contas, foi a mais longa e pormenorizada que já escrevi.  Foram horas e horas a passar para o computador o filme que me ia na cabeça; foi difícil procurar as palavras certas em inúmeros momentos; era sempre complicado começar após alguns dias ou semanas em que aquilo ficou parado. Mas eu não sou pessoa de deixar as coisas a meio e quero sempre terminá-las para que sejam vistas. E consegui. Gostei da maneira como o fiz, de ter conseguido com que ficasse precisamente como tinha imaginado e de como acabou também. Estas coisas dão-me sempre um gozo enorme. Mas agora vem a parte mais chata: reler tudo. Graças à formatação que é pedida, fiquei com um número exagerado de páginas para reler e corrigir. Para além disso, ainda tenho que criar uma nova sinopse com base nas ideias que me foram dadas. Já andei a modificá-la, mas nunca fico lá muito confiante em relação a ela. Depois ainda há que reunir os documentos necessários para enviar tudo. Vamos lá ver se nos princípios de Maio já fica tudo pronto para ser enviado de uma vez.

Desejo de banhos de sol


Atrás do prédio há um terreno enorme destinado ao cultivo de vegetais. Muitas vezes penso que podiam ter transformado uma pequenina parte dele numa piscina exclusiva aos moradores do prédio. Opá, seria tão bom! Gosto imenso de estar ao ar livre, e, com o tempo que tem feito, é mesmo isso que apetece. O problema é que aqui perto não há nenhum sítio onde me possa deitar ao sol; o meu apartamento nem sequer tem varanda, o que me faz muita falta, e a praia fica a quase uma hora de distância. Agora que tenho andado com os braços de fora ao sol é que reparei na palidez com que estão. E isto para não falar das mãos, que parecem de fantasma. O que o Inverno nos faz...

17/04/2013

Já não há pachorra


Sempre preferi estudar do que fazer trabalhos. Hoje em dia, bem, é o contrário. 
Não me tem apetecido nada, nada...

16/04/2013

Maquilhagem


Não sou a única rapariga na blogosfera a não gostar de maquilhagem e a ficar a leste quando lê posts sobre produtos e essas coisas, pois não? Acho que não.
Vai-se lá saber porquê, sempre tive uma espécie de aversão à maquilhagem. Não me pintava com os produtos da minha mãe quando era pequena, e hoje não gasto dinheiro nessas coisas que me parecem fúteis demais. Confesso que uso base, mas pouca. Não quero parecer que tenho uma cara meia plastificada. A verdade é que comecei a usar no secundário devido à minha insegurança por causa das borbulhinhas que me atacavam a cara. Hoje já tenho poucas, mas fiquei com algumas marcas na cara por ter tido a brilhante ideia de rebentar borbulhas durante a adolescência. Fora isso, não me maquilho para ir para as aulas, como muita gente faz, por achar desnecessário; nem sequer o faço quando vou para qualquer outro lado ou mesmo para um jantar ou coisas assim. E, quando chega o Verão, até meto a base de lado - se calhar é por isso que tem durado imenso tempo -, pois o sol põe-me a pele mais saudável, parecendo que faz desaparecer as borbulhinhas e as marquinhas como que por magia. 
Não me sinto feia quando me olho ao espelho, daí não ter necessidade de me "mascarar". A coisa não me dá mais auto-estima nem nada que se pareça e transforma-me noutra pessoa que não eu. Eu sou simples e gosto de ver as coisas como elas são, ao natural, e não com uma quantidade exagerada de produtos em cima, produtos esses que, sim, reconheço que possam tornar uma pessoa mais bonita, mas é uma beleza transitória, já que, quando se passa o desmaquilhante pela cara, lá se vai a beleza toda, uma vez que a pessoa já nos tinha habituado a vê-la sempre pintada.

15/04/2013

Sabe tão bem...


...sair de casa com roupa mais fresca.
...não sentir frio lá fora.
...estar no quarto com a janela aberta.
...ver que a luz e o sol se mantêm durante tanto tempo.
O que não é assim tão bom, visto que não posso estar a gastar dinheiro todos os dias com estas coisas, é o facto de este tempo me dar uma enorme vontade de comer gelados. Acho que vou comprar uma embalagem de gelado da próxima vez que for às compras.
Bem-vindo, calorzinho!

14/04/2013

Dos exames


Sabem o que me apetece fazer? Confiar que os exames vão ser iguaizinhos aos dos anos anteriores - coisa que tem acontecido sempre, já que nenhum prof tem paciência para fazer exames novos -, não estudar nada, ver os exames antigos na noite anterior, decorar as respostas e espetá-las no exame. A sério, estou a perder a paciência com esta porcaria toda. As cadeiras deste semestre são a coisa mais horrorosa de sempre - todas, sem excepção -, o que me deixa ainda mais desmotivada. Passo as aulas a dormir, não me apetece nada fazer resumos - ontem até deixei um a meio -, não tenho vontade de fazer mais nada a não ser aproveitar os fins-de-semana e o tempo livre de uma maneira decente! Estou tão farta de estudar e de ir às aulas; já o faço há anos sem fim, será que não chega? Nem sequer aprendo nada, já que forço a matéria a entrar na cabeça, deposito-a nos exames e, depois, saio da sala e esqueço tudo. Viva o método de ensino português.
E falta praticamente um mês e meio para acabarem as aulas e o raio do calendário de exames ainda não saiu. Assim é que não sei mesmo para onde me virar. Boa, faculdadezinha, estás cada vez melhor...

Só interrupções


Durante as próximas duas semanas só terei três dias de aulas. 
Na semana a seguir há um feriado mesmo ali a meio. 
E na que vem a seguir a essa não há aulas em nenhum dia, pelo que é uma semana completamente livre. 
É nestas alturas que a vida de estudante é boa.

13/04/2013

Criatividade


Lá no fundo, sempre soube que ainda era uma criança.

Habituei-me


Por estranho que pareça, não tenho tido saudades de casa. Acho que já me habituei a viver por minha conta e sem estar dependente dos outros. Habituei-me a gerir o dinheiro, a desenrascar-me no que diz respeito às refeições, a ir para qualquer lado sem esperar por ninguém e a divertir-me sozinha. Às vezes, a única coisa da qual sinto falta é de uma companhia, e não propriamente da minha casa ou da minha terra. Como já disse por aqui, o que me importa é com quem estou, e não onde. Se a minha família vivesse aqui no continente, seria uma festa. Todos os fins-de-semana seriam bons, ao invés de solitários - mais uma vez, está um óptimo dia e eu fechada em casa, já que ir sozinha para uma esplanada ou assim não tem piada nenhuma. Mas as coisas não são assim, e, agora, o único motivo que me leva a ir para casa é mesmo este, o de matar saudades. De resto, ando, sinceramente, um bocado farta daquela terra que não passa do mesmo. Mais uma vez, porque já me habituei a vários aspectos que existem aqui e lá não. Para além de que, por aqui, há imenso para descobrir, enquanto lá, passada uma semana, já tudo está visto e não se sabe mais o que fazer. As únicas coisas de lá que não trocava são as praias - não são precisas horas para se chegar a uma e a temperatura da água não nos faz gelar os ossos. Entretanto já me desviei um bocado do assunto principal; não interessa. O facto é que manter-me ocupada impede-me de pensar em casa ou na família. Tenho andado bem por aqui, a não ser quando penso na faculdade e me pergunto se fiz ou não as escolhas certas até chegar aqui, mas isso já é normal, ou não fosse a quantidade de posts que já escrevi sobre esse assunto. Se já não estudasse, acho que até seria feliz por estes lados.

A passar-se


Já é a terceira vez esta semana que o meu computador bloqueia completamente. O rato deixa de dar, as teclas deixam de dar, o relógio não anda. Se estou a ouvir música na altura do bloqueio, esta fica engatada, não passa do sítio. Por agora tenho tido a sorte de não se ter lembrado de bloquear quando estivesse a fazer algum trabalho. Espero mesmo que o bicho não esteja a dar o berro. Tem uns quatro anos e meio, não é propriamente velho...

12/04/2013

Espairecer


Sei que disse que este mês não ia a centros comerciais, mas não resisti - dito assim até parece que sou daquelas viciadas em compras. Apeteceu-me mesmo. Chega-se a um ponto em que a rotina começa a cansar e em que nós próprios nos cansamos de ver as mesmas pessoas e de estar sempre nos mesmos sítios a fazer as mesmas coisas. Para além de que não há nada melhor do que ir espairecer depois das sempiternas horrorosas aulas de microbiologia.
Andei, andei e andei. Duas t-shirts novas já cá cantam, e cheira-me que vou usá-las muitas vezes este Verão. Para almoçar, nada melhor do que pizza. Cheguei a casa cansada, e ainda me cansei mais depois de estender a roupa e de arrumar a que usei durante toda a semana. Cheguei à conclusão que a minha gaveta dos lenços e cachecóis está a ficar pequena. Consegui tomar um banho decente para compensar o de ontem. Para a noite, entre escrever as últimas páginas do livro e começar a ver a segunda temporada de The Lying Game, ainda não sei bem o que fazer. Mas, como ainda me sinto um bocado cansada, estou mais tentada para a segunda hipótese. O dia hoje começou às seis e vinte da manhã. Por isso, avizinham-se umas boas e longas horas de sono.

Mais um Liebster

Anita e a Marisa passaram-me este selo. Embora já o tenha, as perguntas que me fizeram são outras, e, sendo assim, vou respondê-las, já que nem me importo de o fazer. Já toda a gente conhece as regras do selo, por isso, avancemos.

(Mais) onze factos sobre mim:
  • Sempre tive uma caligrafia bonita 
  • Tenho que ter sempre uma garrafa de água comigo para qualquer lado que vá
  • Não tenho pachorra para cozinhar, e, por isso, nunca o faço - a não ser aquelas coisas mesmo mesmo básicas, tipo ovos mexidos
  • Não consigo dar mais de vinte e cinco euros por uma peça de roupa - sim, sou forreta -, a não ser por casacos ou calçado, que são sempre mais caros
  • Há uns dois anos tive saudades de ver as Navegantes da Lua e comecei a sacar episódios, mas vi só dois e fartei-me
  • Não posso com filmes ou episódios dobrados
  • A separação dos meus pais nunca me abalou
  • Nunca tive curiosidade em experimentar um cigarro
  • Fico logo com falta de ar quando começo a correr
  • Mas, quando nado, isso não acontece
  • É muito raro usar o cabelo apanhado.

As perguntas da Anita:

1.Onde nasceste?
Ilha de São Miguel.

2.Qual o primeiro filme que viste no cinema?
Ui, acho que foi os 101 Dálmatas, mas não o de desenhos animados (aquele com a Glenn Close).

3.Qual a tua flor preferida?
É um bocado cliché, mas adoro rosas vermelhas.

4.Preferes praia ou campo?
Praia, sem dúvida.

5.Não sais de casa sem…?
Um relógio. Sim, até posso deixar o telemóvel em casa, mas, sem relógio, sinto que falta qualquer coisa.

6.Qual a tua comida preferida?
Lasanha!

7.Qual o sítio mais longe da tua terra natal em que estiveste?
Nova Iorque.

8.Tens algum animal de estimação?
Sim, um gato do qual já falei aqui algures.

9.Uma memória boa de 2012!
Boa pergunta, não me lembro de nada que me tivesse marcado no ano passado, foi um ano tão chato...

10.Na tua dispensa não pode faltar…
...chocolate! Posso ter tudo e mais alguma coisa, mas, se me falta chocolate...

11.Preferes doces ou salgados?
Acho que não tenho preferência, gosto dos dois. Até nas festas de anos alterno entre os doces e os salgados.


As perguntas da Marisa:
1.Qual é a cidade mais bonita do Mundo? 
Não sei dizer. Conheço pouquíssimas cidades e ainda não conheci uma que considerasse mesmo especial. Podia dizer que era a minha, mas sejamos realistas, aquilo está cada vez pior.

2. Verão ou Inverno?
Verão!

3. Série favorita?
Talvez Once Upon a Time, já nem sei. Todas as que vejo são preferidas.

4. Bebidas quentes ou frias?
Apesar de preferir o Verão, gosto mais das bebidas quentes. São mais saborosas.

5. Um quote que te inspire.
The woman who follows the crowd will usually go no further than the crowd. The woman who walks alone is likely to find herself in places no one has ever been before. - A. Einstein

6. Produto de maquilhagem sem o qual não podes viver?
Não sou fã de maquilhagem (assunto para um futuro post).

7. Musica favorita?
Porcupine Tree - Arriving Somewhere but not Here.

8. Livros ou filmes?
Livros.

9. Sapatos baixos ou com salto?
Baixos. 

10. Noite ou dia?
Não sei, em tempos de aulas prefiro a noite porque já estou em casa a descansar. Nas férias de Verão prefiro o dia para passear ou ir à praia.

11. Livro favorito?
Acho que já toda a gente sabe que são os HP.

11/04/2013

Só para dizer olá


Sei que não passou muito tempo desde o último post. Na verdade, até pensei que a minha ausência durasse mais tempo. Então, o que aconteceu? Fiquei com ideias para posts. Tenho umas vinte nos rascunhos, incluindo uns selos que já tinha recebido mas que têm perguntas diferentes, e, só para terem uma ideia de como este curto afastamento me inspirou, até consegui encontrar mais factos sobre mim para colocar no desafio do selo - isto quando pensava que já tinha dito tudo e mais alguma coisa neste tipo de desafios. Por isso, não vou ficar parada por muito mais tempo.
Por um lado, foi bom ter-me ausentado um pouco. Em vez de ter escrito no blog, escrevi para mim. E avancei na história de modo a só me faltar o epílogo. Até fiquei com um sorriso nos lábios quando escrevi a palavra Epílogo ontem à noite. Está mesmo quase, quase pronta. Agora já sei o que fazer quando quiser avançar uma história...deixar o blog de lado, eheh.

06/04/2013

Obrigada, sol...


...por só teres decidido aparecer agora.
Agora quando não estou de férias e agora que não tenho ninguém com quem ir passear. Agora que é suposto ficar fechada em casa a fazer trabalhos e a resumir as aulas. És mesmo simpático...
Mas, apesar da parte do ficar fechada em casa, ainda não fiz nada para a faculdade. Não tenho vontade nenhuma. Fico desmotivada, sabem? Desmotiva-me pensar que vou perder horas a resumir a matéria e a andar à volta daquilo para, no fim, acabar com uma nota mais baixa do que a daqueles que passam o semestre inteiro sem fazer a ponta de um corno. Desmotiva-me ter tanta cadeira e não saber para qual me virar. Mas, mais do que tudo, não sei para que me esforço tanto. Devia estar a lixar-me para isto, enquanto os crominhos que sonharam com isto toda a vida deviam passar os fins-de-semana e o tempo livre como eu os passo. Não acho justo, só isso.
É impressionante, sempre que não tenho ideias para novos posts, só venho aqui queixar-me.

05/04/2013

Sem inspiração


Não tenho tido ideias nenhumas para novos posts. Apetece-me falar sobre qualquer coisa sempre que venho aqui ao Blogger, mas não me sai nada. Nem sequer tenho tido muita cabeça para ler blogs, já que vir aqui apenas para ler e comentar e não publicar nada não é a mesma coisa. Não gosto disto. Por outro lado, é uma oportunidade para me dedicar a outras coisas... É, não se admirem se isto andar parado, ou se eu mesma deixar de marcar presença através de comentários. Não vou fugir. Vou só ausentar-me, pois não vale a pena abrir a página e ficar a olhar para o ecrã a pensar no que poderei escrever. A vontade de partilhar coisas é muita, mas as ideias para tais partilhas são escassas. Eu volto. Nem que seja apenas para dizer que continuo viva. Esperem por mim. 

04/04/2013

Rumor blogosférico


Não estou a apanhar muito bem o que se anda a dizer por essa blogosfera fora. Okay, o Google Reader vai acabar, coisa que não me afecta porque não utilizo o dito cujo. E começaram recentemente a dizer que o que vai acabar também é o Google Friend Connect - a.k.a. aquilo que se usa para nos tornarmos seguidores de um blog. Mas o que é que uma coisa tem a ver com a outra? Se acabasse mesmo, teria a consequência de já não podermos ver, na página inicial do Blogger, as actualizações de quem seguimos, o que seria realmente estúpido, pois, neste caso, só se usaria o Blogger para escrever no blog, e não para o que fazemos hoje: escrever no blog e ver as novidades. Cá para mim, é tudo um rumor. Lá por o Reader acabar, não quer dizer que agora vá acabar tudo. Não percebo qual foi a ideia de começarem a espalhar coisas sem sequer se informarem primeiro... É que eu cá fui pesquisar e não encontro nada que confirme isto. As únicas coisas que vejo são notícias de 2011 a dizer que o Friend Connect vai deixar de existir no próximo ano (2012), coisa que, como vemos, não aconteceu.
Por causa disso, ando tudo a aderir ao Bloglovin, e eu, devido a tanta propaganda, lá fui espreitar o dito site. Acabei por criar uma conta pelo sim pelo não, mas aquilo é uma merdice. Não traz nada de novo, para além de que me dá a sensação de que estou a começar um blog de raiz. Porque, vejam só, aqui já passei dos cem seguidores e lá não tenho mais de vinte...
De qualquer modo, vá, já me podem seguir através do sitezinho foleiro. Já meti um botãozinho aqui ao lado.
E, já que estamos numa de divulgações, aproveito para vos apresentar o meu deviantART, apesar de, coitado, estar a criar teias de aranha.

03/04/2013

Ambiente de faculdade



Não gosto de estar na faculdade. Pronto, já disse.
No meu caso, é um ambiente bastante solitário em que aquilo que me ocupa o pensamento resume-se a uma palavra: sobreviver. Acordar, suportar as aulinhas, fazer aquilo que é preciso - estudar, trabalhos, compras, limpezas e outros que tais -, descansar um pouco e dormir, mentalizando-me de que será o mesmo no dia seguinte. E no seguinte. E no a seguir desse.
Sim, é isto, e disto não passa. Não gosto das ditas tradições académicas, pelo que não tenho a tão activa vida social que muitos universitários têm, a vida do praxar, ir às festas, pertencer à tuna, sair imensas vezes à noite e tudo o resto. Não tenho feitio para isso, e prefiro estar quieta no meu canto ao invés de ir para algum lado à noite com pessoas que mal conheço, até porque, das experiências que tive, acabei por me arrepender por ter saído de casa, pois nem me diverti.
Sempre tive dificuldade em fazer amigos, mas nunca tive que fazer figuras tristes à frente de toda a gente - a.k.a. praxe - para tal. Aliás, isto em nada me ajudou, pois, no outro curso em que estive, não me senti nada integrada. Naquele em que estou actualmente, nem me passou pela cabeça ser praxada de novo, pois não há nada que ache mais estúpido e aborrecido, para além de que comecei a pensar que não iria servir de nada outra vez. A verdade é que acho difícil fazer amigos aqui. Ora vejamos: é raríssimo estar com alguns colegas fora das aulas, já que, mal estas acabam, vão logo a correr para casa; aos fins-de-semana, fogem todos para as respectivas terrinhas, pelo que fico sozinha na cidade universitária e, se quero passear, tenho que o fazer sem companhia (já me habituei); não dá para fazermos nenhum jantar ou assim porque, lá está, vai tudo logo para casa e não querem estar a andar na rua à noite... Toda a gente é muito dependente de casa, portanto.
E na faculdade? Bem, a verdade é que a maioria das pessoas não diz nada de jeito e só consegue manter uma conversa se falar sobre as aulas. Argh, seca. Quer dizer, já basta ter que aturar as aulas; não preciso que me venham falar disso. Se não falam disso, falam de cadeiras que não tenho, pelo que fico a apanhar moscas. Se não é isso, o tema é dinheiro (nada mais interessante, hein?), e, se não é dinheiro, são as paranoias com o corpo, com a comida e com as dietas. O curso, na sua grande maioria, é formado por raparigas, e toda a gente sabe que muita rapariga junta não dá bom resultado. Os rapazes contam-se pelos dedos, e, das duas uma, ou são daqueles com a mania de que são engraçados, ou são abichanados (não tenho nada contra a orientação sexual de cada um - apesar de nem saber a destes, mas de desconfiar por causa dos gestozinhos -, mas tiques afeminados irritam-me um bocado. Ser-se gay não é sinónimo de ser-se uma bicha doida). E não dizem nada de jeito.
Também o facto de me sentir indiferente em relação ao curso e de não ser algo que queira mesmo dá-me sempre a sensação de que não pertenço àquele ambiente. Há gente tão croma, que delira com aquilo e acha tudo tão interessante e gosta de estar sempre a par das últimas notícias, e estar ao pé desta gente faz-me perguntar Que raio estou eu a fazer aqui?. Quer dizer, isso é só depois. Primeiro vem aquele pensamento de Por favor, que cromo/a.... De qualquer maneira, se mudasse de curso, não saberia para onde ir. Não me imagino em lado nenhum e não sei o que quero. É por isso que sou indiferente e que me conformo com esta vidinha.
É isto. O ambiente é uma treta. Melhores anos da nossa vida? Nem por sombras. Preferi os tempos de escola. Agora isto...passar os dias apenas a sobreviver, não ter quase tempo nenhum para fazer outras coisas, marrar para depois esquecer tudo, aprender na cadeira X coisas que já demos na Y, não conseguir chamar os coleguinhas de amigos, viver numa casa com duas chatas sem ter ninguém com quem estar ou conversar de vez em quando...fogo, não vou sentir falta disto. Até sinto que isto não me rende nada, que vou sair daqui sem saber nada de nada. Não vejo a hora de se passarem mais dois anos para me livrar de toda esta porcaria de vez.

A sério, Pixar?


Mas porquê esta mania de darem continuação a histórias que já tiveram o seu fim? Falta de ideias? Dinheiro? Bem, seja qual for a razão, só sei que, sempre que a Disney decide fazer a segunda parte de algum filme, sai sempre uma coisa fatela. Okay...o filme é capaz de ter piada...mas não se vai comparar ao original.

01/04/2013

De volta


E acabaram-se as férias. Passaram demasiado rápido e podiam ter sido melhores, se o tempo tivesse ajudado. Graças a isso, apanhei uma overdose de centros comerciais que nem imaginam. Acho que este mês não ponho os pés num.
E a Páscoa? Bem, resumiu-se a isto: eu, namorado, filmes - o Silver Linings Playbook é uma boa treta -, mimos, sushi e Starbucks. Uma Páscoa nada tradicional, mas por opção minha. Não me arrependo de não a ter ido passar a casa, já que não ligo nada a este dia e não passa de um jantar ou almoço de família, coisa que é feita várias vezes ao longo do ano. Foi diferente. As próprias férias foram diferentes. E o diferente é bom.
Agora cá estou eu, sem vontade nenhuma de regressar às aulinhas amanhã, ainda por cima já com um trabalho para apresentar. E a desejar que este mês passe bem rápido, pois todas as semanas que o compõem vão ser preenchidas por trabalhos para fazer e para apresentar. Com tanta treta, espero mesmo encontrar paciência e cabeça para acabar a história para o concurso.