29/07/2013

Tradição


Eu e ele começámos a ver True Blood juntos desde a sua terceira temporada. Agora, todos os Verões, vemos os episódios novos juntos. Já é como uma tradição, e é algo que já não dispenso - apesar de ser só eu a reagir ao que estou a ver e a rir-me sozinha por tudo e por nada...eheh. 
O retorno desta série é uma das muitas coisas boas do Verão. Apaixonei-me por ela assim de repente...vai-se lá saber como...

26/07/2013

Lua Azul - Alyson Noël

Tal como aconteceu com o primeiro volume desta série, Os Imortais, este foi lido devido ao facto de eu não ter mais nada para ler, já que não consegui trazer para casa aquilo que comprei na feira do livro. O primeiro volume não me conseguiu abrir o apetite para este segundo, uma vez que terminou com um típico final feliz que podia perfeitamente ter dado um final definitivo à série...que, se assim fosse, não se tornaria numa série. Na verdade, fiquei sem saber o que é que a autora poderia inventar para que isto se tornasse, de facto, numa série, já que tudo tinha acabado bem.
No entanto, acabei por ser surpreendida pela positiva.
Depois de Ever ter descoberto que era uma imortal, tal como o namorado, Damen, e depois de muito amor e lamechices, eis que as coisas começam a complicar - e a tornarem-se interessantes. Damen adoece sem razão aparente e Ever anda como que desesperada para tentar achar uma cura. Como se a doença não lhe bastasse, a sua memória começa a ser afectada, fazendo com que nem se lembre da pobre da namorada nem de tudo aquilo por que passaram juntos. Para além disto, Ever vê-se confrontada com a hipótese de voltar atrás no tempo e salvar a sua família do acidente que a matou. Vê-se na posição de escolher ou a família, ou o namorado.
E a escolha dela surpreendeu-me. Quer dizer, quem diria?
E o melhor foi que as coisas não se resolveram de rajada. As viagens a Summerland - dimensão que continua a fascinar-me -, na busca de conhecimentos para a descoberta de uma cura para a doença, intercalavam com episódios de estudante de liceu normal, onde já todos os alunos haviam sofrido uma espécie de lavagem cerebral e comportavam-se de maneira bastante estranha uns com os outros e deixavam a protagonista de parte.
No entanto, há sempre um ou outro aspecto negativo a apontar.
Mais sorte que juízo. Começo a crer que isto é característico da personagem principal. No outro volume, o desaparecimento da vilã foi assim. Neste, o modo que ela usou para fazer com que a escola voltasse ao normal - ou seja, que os alunos voltassem a andar em grupinhos, em vez de todos amiguinhos uns dos outros, e que os amigos da protagonista voltassem a agir normalmente com ela, ao invés de a chamarem de anormal como todos os outros - também foi assim. Ela não sabia o que estava a fazer - outra vez. Foi sorte. Foi por tentativas. Foi...estranho. Não achei grande piada à cena.
Passar dos livros que tinha lido até agora para este foi uma espécie de choque. Choque devido à forma como aqueles e este estão escritos. Li este bem mais rapidamente devido à linguagem. Não só é mais acessível, o que é bom, é certo, como é também mais infantil. Uma escrita tipicamente adolescente à qual confesso que já não estava habituada - a escrita na primeira pessoa, as frases mais curtas, os poucos detalhes. E o facto de a narração ser feita no presente também me dá comichão. Porque, sei lá, no presente? É esquisito. Acho que, antes disto, nunca tinha lido nada assim.
No entanto, apesar de tudo, aconteceu aquilo que eu queria: uma reviravolta. E das grandes! Que, ao contrário do que aconteceu com o volume anterior, fez-me ter vontade de ler o seguinte. É que não estava nada à espera daquilo, e, agora, estou mortinha para ver o que acontece. E como se vão safar desta.
É verdade que os livros que comprei na feira não tardam a invadir o meu quarto, mas acho que vão ter que esperar mais algum tempinho até serem abertos, porque eu não vou descansar até saber o que se vai passar no terceiro volume desta série.

Foi ontem


Finalmente! 
Lembro-me tão bem que, nos outros Verões, por esta altura já andava cansada de ir à praia...por isso, espero que tenha sido o primeiro mergulho de muitos. O Verão faz-me tão bem!

22/07/2013

Facto #6


Sou uma pior blogger durante as férias, uma vez que fico sem paciência para computadores.
Já em alturas de aulas, arranjo sempre tempo para vir aqui. Aliás, vir aqui torna-se numa escapatória e num meio de desanuviar dos assuntos académicos.

21/07/2013

A distância é uma m*rda


Há dias em que tenho mais saudades dele do que outros, como é óbvio. E é nos dias em que me sinto mais só que penso em como é frustrante e injusto o facto de ser obrigada a passar mais dias sem ele do que com ele. É nestes dias que fico farta da distância, apesar dos benefícios que acaba por trazer a longo prazo - o fortalecimento de uma relação. A distância é uma m*rda e faz-me ver que ele faz-me mais falta do que aquilo que pensara. Mas, pelo menos, há algo que me anima no meio disto tudo: não falta muito para que esta seja quebrada.
Até ao dia em que se intrometerá entre nós de novo, coisa em que não vou pensar nos próximos tempos.

19/07/2013

Aparência vs Idade


Já foi suficientemente mau quando, uma vez, em que tinha dezoito anos, houve quem pensasse que tinha catorze. Mas uns putos de dezassete anos, há uns meses atrás, olharem para mim, com os meus botins giros com um tacãozinho - embora baixo, que eu prefiro calçar coisas em que consiga andar ao invés de usar andas somente para parecer alta -, as minhas skinny jeans verde-menta que me assentam que nem uma luva e com o meu cabelo todo giro com as suas pontas vermelhas, e dizerem que eu pareço ter catorze anos foi, simplesmente, insultuoso. Sim, eu tenho plena noção de que pareço mais nova do que aquilo que realmente sou. Mas uma coisa é terem-me dado catorze anos quando tinha dezoito, e outra é uns putos mais novos darem-me a mesma idade, quando tenho vinte e um. Isto ainda se agrava mais se considerarmos as mudanças que atravessei entre os dezoito e a minha idade actual. Passei a vestir-me melhor, por exemplo.
Quer dizer, que culpa tenho eu? Não tenho culpa de ser baixinha. Nem de ter um corpo pouco desenvolvido - poucas curvas, peito pequeno, etc. Nem de ter a mesma cara de bebé que sempre tive. Não posso fazer nada quanto a nenhum destes aspectos.
Está bem, isto pode ter a vantagem de, quando tiver cinquenta anos, aparentar ter trinta e tal. Mas, por agora, não traz vantagem nenhuma. Também não queria parecer mais velha; queria, apenas, que me dessem a idade que tenho mesmo.
É que é mesmo mau ir comprar alguma coisa e darem-me um tratamento meio acriançado, assim como é também mau estar lado a lado com a minha irmã - que é três anos mais nova - e as pessoas pensarem que ela é que é a mais velha. Só por ser uns bons centímetros mais alta! Oh, desculpem, eu não sabia que a altura traduzia a nossa idade...
E outra coisa que pode vir a ser igualmente má? Imaginem que, daqui a uns dois anos, começo a trabalhar. Quem me vir ainda vai pensar que sou uma estagiária ou uma adolescente que tem um part-time, pelo que não vão acreditar naquilo que digo e não me vão levar a sério.
É que se eu usasse roupas que têm aquele ar infantil ou não me arranjasse minimamente e tivesse atitudes próprias de pitinhas em qualquer lugar que fosse, okay, percebia-se. Mas nem isso...

18/07/2013

Férias solitárias


Estava ansiosa para entrar de férias somente para me livrar daqueles horríveis exames e de todas as matérias merdosas que fui obrigada a estudar e que me deixavam com vontade de trepar paredes. Sim, somente por causa disto. Nem pensava em voltar para casa; só queria que tudo acabasse. E acabou, e eu lá tive que voltar para casa, embora não estivesse em pulgas. Apesar disso, tentei convencer-me de que teria umas belas férias.
No entanto, estas férias, até agora, não têm corrido da maneira como estava à espera.
Para começar, o tempo não tem andado muito bom, pelo que tenho passado mais tempo em casa do que lá fora. Nos Verões passados, por esta altura do ano já tinha ido várias vezes à praia e já tinha tomado alguns bons banhos de mar. Este ano, ainda só lá fui duas míseras vezes e nem me meti na água. Tenho, basicamente, descansado. Ver episódios, pôr a leitura em dia - já li um livro inteiro desde o meu primeiro dia de férias e já vou a meio de outro -, voltar a escrever... Não é que me queixe, não fossem coisas que eu adorasse fazer; simplesmente existem dias em que uma pessoa já está tão mole de tanto descansar, olha lá para fora, vê o céu cinzento e sente-se ainda mais mole e fica sem vontade para nada. E, nestes dias, sinto-me como se estivesse a desperdiçar dias de férias.
O problema é que não há muito mais para se fazer, principalmente quando a tua mãe ainda está a trabalhar, o resto da tua família também não está de férias ainda - pelo que, por enquanto, ainda tens que ver os churrascos e as jantaradas bem longe - e as pessoas a quem chamavas de amigas há uns tempos atrás parecem não querer saber de ti.
Pois, a minha falta de vida social consegue, por vezes, deprimir-me.
Não é que não tenha feito nada a esse respeito. Tento reaproximações, porque já sei que, se não sou eu, ninguém mexe uma palha, já que é o que tem acontecido desde há uns meses para cá.
Mas, se eu digo Vamos combinar alguma coisa para amanhã?, a pessoa diz Amanhã não dá, mas combinamos para outro dia.
E esse dia nunca chega.
Ou então dizem-me Temos que combinar coisas!, assim cheios de entusiasmo, e não vêm combinar nada.
Mais valia terem ficado calados.
Ou, então, consegue-se combinar, e, neste caso, acontece o que já referi: as pessoas estão diferentes, e estar com elas já não tem tanta graça. Gosto de saber novidades e contar como tem sido a minha vida lá fora, na universidade...mas, para isso, precisaria de um dia inteiro para contar tudinho, e contaria de bom grado se visse que a pessoa me ouve e me presta atenção ao invés de estar mais preocupada em acender mais um cigarro e em olhar para o ecrã do telemóvel.
Tenho fases: há dias em que prefiro estar sozinha, a fazer as minhas coisas sem ninguém a chatear-me, e há outros dias em que sinto falta de estar com alguém e de conversar.
Mas muita gente parece ter a tendência de se afastar de mim como se eu fosse um bicho ou tivesse uma doença contagiosa, preferindo a companhia de outros e tornando-me no último recurso. De certa forma, já me habituei a isto.
E ainda se admiram por ser anti-social...
É, por isso, normal que passe mais tempo com o meu namorado do que com outras pessoas, já que ele é dos poucos que mostra interesse em estar na minha companhia, pelo que posso sempre contar com ele, e é das pessoas mais parecidas comigo que já conheci.
No entanto, por vezes dou por mim a pensar que, se, por acaso, alguma coisa acontecesse connosco, eu não teria ninguém a quem recorrer. Ninguém a quem pedir apoio, conselhos ou seja o que for. E irrita-me, irrita-me ver toda a gente com amigos-fantásticos-para-toda-a-vida-com-quem-fazem-mil-e-uma-coisas menos eu.

16/07/2013

De volta ao desenho digital

O meu namorado fez anos no mês passado. Foi a primeira vez em quatro anos que não passei aquele dia com ele, pois calhou em plena época de exames. No entanto, isto não foi desculpa para não lhe dar um miminho, e achei que não havia nada melhor para lhe dar do que algo feito por mim.
Esta foi a razão pela qual me decidi a voltar a usar o meu programa de pintura digital, como falei neste post*. Eu sei que ele prefere que eu pinte os meus desenhos aí ao invés de ao modo tradicional dos lápis de cor, apesar de eu não ser nenhuma expert e de aquilo dar-me muito mais trabalho. Por isso, fi-lo. Dei-me ao trabalho de ver novos tutoriais para fazer uma coisinha mais decente e, curiosamente, este não me deu uma trabalheira tão grande e foi o que mais gostei de fazer até agora.

Esta foi a imagem onde me baseei:


Cancelamentos


Por que é que as séries são canceladas? Não, esperem; por que é que as séries de que eu gosto são canceladas? Por que é que não se mantêm até acabar, tal como acontece com as novelas foleiras que teimam em invadir as nossas televisões todas as noites e cujas histórias são sempre mais do mesmo e raramente avançam?
Já foi demasiado mau terem cancelado o Flashforward há uns aninhos atrás, uma das melhores séries que já vi. E o Hellcats. E o 90210 ter chegado ao fim, assim como o CSI New York. Mas cancelarem The Lying Game? A sério? Aquilo era tão giro e eu gostava tanto...ainda por cima terminou de tal maneira... Porquê? É que há tanta série foleira por aí que não acaba...ou se calhar eu é que tenho mau gosto. Whatever. Estou a ver que daqui a tempos estou sem séries...

15/07/2013

Férias fora


A última vez que passei parte do Verão fora do país foi há uns cinco anos. Desde aí, não temos tido grande disponibilidade e, por isso, não temos ido para lado nenhum. E que saudades que eu tenho de ir viajar para longe...de passar os dias junto a uma piscina de hotel, de descer dois degraus e estar numa praia com um mar limpo, calmo e de água morna, sempre sob um céu azul e um calor imenso...de ter tanta comida e bebida à disposição e poder ir buscar qualquer coisa a toda a hora e sem pagar mais por isso...de me afastar dos computadores e restantes tecnologias para aproveitar o ar livre...de não ter problemas em fazer as figuras mais tristes, por estar rodeada de gente desconhecida e que nunca mais irei encontrar na vida...de tirar fotos de fazer inveja...de não me preocupar com nada e de não ter chatices absolutamente nenhumas...
Até agora só passei três Verões fora - em Tenerife e na Tunísia, onde fui duas vezes - e foram todos simplesmente maravilhosos. Pergunto-me quando será a próxima vez que terei umas férias assim. Estou a ver que, a cada ano que passa, preciso cada vez mais disto.

13/07/2013

Companhia


Já via alguns episódios soltos de Modern Family quando os apanhava na televisão. Há uns dias atrás, resolvi sacar duas temporadas para ver tudo seguidinho. Para além de não ter mais séries para ver no Verão, arranjei uma companhia divertida para as minhas manhãs de férias. É que é impossível não me rir com isto.

Alimentação no Verão


No meu caso, o Verão pede gelados na maior parte dos dias, pede churrascos, pede sandes nos dias em que nos queremos despachar para ir à praia, pede piqueniques e, portanto, mais sandes, mais batatas fritas e outras coisas que tais. E isto para não falar das festas de anos que tenho nesta altura: bolos e sobremesas deliciosas. Ainda dizem que o Verão é a altura em que se faz uma alimentação mais saudável? Em que se deixa de parte os pratos mais "pesados" e se opta por saladinhas e por fruta? Sim, pois...como se eu tivesse grande vontade de trocar todas as coisas boas por saladas! Para mim, Verão e alimentação saudável são duas coisas que nunca vão combinar.

11/07/2013

Mudanças - parte 2


Uma amiga minha vem cá à ilha passar uns dias. Já não vinha cá há uns três anos e está com vontade de reunir o grupinho que tínhamos na escola antes de ela ter ido embora. Não me pareceu tão má ideia, mas, ao mesmo tempo, não consigo evitar os mesmos pensamentos dos quais falei no outro post: que todas nós estamos diferentes e que não vai ser a mesma coisa. Elas tornaram-se naquele tipo de pessoas que adoram festas e saídas à noite, e eu tornei-me na pessoa oposta. É por isso que, caso nos encontremos realmente, espero mesmo que estejam mais viradas para conversas do que para bebedeiras, e que não me obriguem a sair de casa à noite. Caso contrário, a coisa não vai correr bem.

10/07/2013

Sem relógios


Hoje deixei-me ficar deitada até tarde, sem me preocupar com as horas. E, com isto, dei por mim a pensar em como o mundo seria melhor se não levássemos as horas tão a sério. Por exemplo, por que é que um almoço tem que ser obrigatoriamente entre o meio-dia e as três? Por que não apenas quando se tem fome? Ou por que é que eu sugiro ir à praia depois das quatro da tarde e dizem-me que ja é tarde? E por que é que não posso ficar na praia até às nove da noite? Ah, porque tenho que ir para casa jantar; às nove já passou da hora daquela refeição... 
As horas são um conceito um bocado estúpido e por vezes acho que estaríamos bem melhor sem relógios. Seria tudo mais despreocupado, mais relaxado, as coisas seriam feitas consoante a nossa vontade e não ditadas pelo mostrador de um relógio. Pelo menos nas férias podíamos deitá-los todos num canto. São o meu acessório favorito e tenho muitos deles, mas ao menos que lhes tirássemos as pilhas e esquecêssemos o conceito de tempo.

Facto #5


Após uns dias na pasmaceira, ja ando cansada de descansar e há alturas em que preferia ainda estar no Porto em vez de aqui.

09/07/2013

Se pudesse mudar uma parte do meu corpo...


...escolheria os olhos. Trocaria os meus olhos míopes por uns saudáveis que não precisassem de óculos ou de lentes de contacto para funcionarem como deve ser. 
Sou dependente destas coisas desde os sete anos e às vezes isto é um tremendo incómodo: ter que fazer o que quer que seja com os óculos na cara, meter as lentes quando é para sair - porque já não consigo ver-me de óculos, acho-me feia -, as lentes irritarem-me quando estão mal postas ou quando já estão gastas ou estragadas, ir à praia totalmente pitosga porque vou sem lentes devido à possibilidade de elas se perderem pelos confins dos oceanos quando me salpicarem a cara ou quando abrir os olhos debaixo de água, enfim. Já estou mais do que habituada, mas, ultimamente, ando a fartar-me.
Tudo bem que há as operações, mas metem-me um medo, que nem vos conto. Operar outra coisa qualquer não me faz qualquer impressão, mas pensar em qualquer coisa que envolva olhos provoca-me logo arrepios. Talvez por ser um órgão sensível, por estar mesmo à vista de toda a gente, e, portanto, mais desprotegido, e por ser tão essencial...e, no entanto, cá estou eu a mexer nos meus próprios olhos quase todos os dias. 

Feito


Finalmente saíram as últimas notas e soube que passei a tudo. O método de fazer todos os exames na época normal continua a funcionar!

08/07/2013

Mudanças

Estar agora com as pessoas com quem convivia antes de ter entrado na faculdade já não é a mesma coisa. A faculdade veio separar-nos, ou, pelo menos, separou-me delas, fazendo com que não nos víssemos ou falássemos com a mesma frequência. Agora, quando estou com elas, é estranho. Não é como era antes, e, por vezes, sinto-me como se já não conhecesse tão bem a pessoa que está à minha frente, que esta é uma espécie de estranha com a mesma aparência da pessoa que em tempos foi minha amiga mas com novos conteúdos na cabeça. Eu sei que é normal as pessoas mudarem; eu própria também mudei. O problema é que, na maioria das vezes, as mudanças são para pior.

07/07/2013

Série preferida


Revenge acabou de ocupar este posto. Devorei esta temporada muito mais rapidamente do que a primeira. Que enredo, que vício, que série empolgante! Adorei, adorei, adorei.

05/07/2013

Facto #4/Críticas - parte 2


Para mim, uma das coisas mais chatas no que toca à escrita é a parte de inventar os nomes dos personagens e dos lugares.
Pois, eu passei a querer inventar estas coisas porque torna tudo bem mais original...apesar de ser uma chatice.

PS: Obrigada pelos comentários ao post anterior, principalmente pelo apoio. Pude ver que nem todos têm a mesma opinião no que diz respeito às primeiras cinquenta páginas de um livro. Eu não acho que as minhas estejam propriamente más em termos de conteúdo, mas, mesmo assim, fui ler novamente as críticas que me fizeram. No entanto, acho que aquilo tem pouca ponta por onde se lhe pegue, principalmente no que diz respeito a comentários como Esta personagem é horrível e Este capítulo é inútil - quando, na verdade, não é, pois o que acontece nos próximos é consequência do que acontece no "capítulo inútil"...mas, enfim, só quiseram cinquenta páginas, por isso, não conseguiram ver isso, azar. E outras coisas como Por que é que esta personagem tem que ser isto?, que me deixou parva e a pensar Duh...porque eu quero...isto é quase o mesmo que perguntar por que é que o Harry Potter teve que ser um feiticeiro... Ah, e que eu tinha que "amadurecer". Bitch, what?
Enfim, não vou voltar a falar disto.

03/07/2013

Críticas


Este post é grande e pode ser chato.
Tal como tinha dito, resolvi enviar o meu texto para a tal editora da qual falei neste post*. Lá no fundo, já estava com a sensação de que não se iam interessar por um romance fantástico, mas, visto que é um subgénero da fantasia, arrisquei de qualquer maneira. Responderam-me rapidamente - passaram-se uns dois ou três dias, apenas -, dizendo que tinham feito umas anotações no documento, para o caso de eu querer alterar o texto e voltar a submetê-lo.
E que anotações foram essas? Críticas e mais críticas. Algumas delas sem grande nexo, a meu ver. E outras que, se eu quisesse alterar o texto, de forma a que ficasse da maneira como eles pretendem, teria que escrever tudo de novo e até inventar algo novo. Pelo que nem me dei a esse trabalho.
Porque, quer dizer...eles só pediram as primeiras cinquenta páginas. É óbvio que não iriam ter grande coisa, já que nos inícios dos livros pouca coisa acontece e eles só se tornam mais interessantes lá para o meio. Aquelas cinquenta páginas não conseguem dar uma ideia da história. Eram apenas cinquenta de duzentas e sessenta e cinco. Estão a ver o que faltava acontecer?
Para além de que é tudo muito subjectivo. Por exemplo, acharam o meu prólogo confuso. Já num fórum onde postei o início da história disseram que aquele mistério em volta da protagonista era um bom começo. E, pessoalmente, eu também acho. Prefiro que não se perceba bem o início e depois, à medida que se lê o livro, se vá compreendendo tudo, ao invés de nos serem dadas todas as informações de rajada. Não faço ideia de que livros andava a ler na altura em que comecei a escrever esta história, mas, quando comecei a ler os de Salvatore, vi que seguia mais ou menos a mesma linha que ele: um início que não nos faz ter uma noção muito clara das coisas, mas que, com o passar das páginas, percebe-se perfeitamente o que está a acontecer, e aquele início passa a fazer sentido.
Enfim, gente pouco romântica que não gosta de mistérios. Que se há-de fazer? Nem todos os livros têm que ter como base a luta entre os maus e os bonzinhos, acho eu... Por isso, que se lixe. Fiquei contente com o meu trabalho, mas sei que as primeiras cinquenta páginas não são as melhores e que o melhor começa depois disso. Porque, como disse, no início de um livro, bem, é só uma introdução e pouco ou nada de interessante acontece. Para além disso, tenho noção de que evoluí em termos de escrita. Não me sinto mal por ter levado um não, pois já levei alguns. Apenas não gostei da forma como criticaram. Se calhar eu é que estava convencida de que escrevia bem. Mas foi o que sempre me disseram, desde pequena, pelo que, com tanto elogio repetitivo, uma pessoa acaba por consentir. Se querem tudo à maneira deles, estou para ver que livro irão publicar...se porventura publicarem algum.
A minha professora de psicologia dizia que havia duas maneiras de lidar com situações como esta. Ou a situação deitava-nos de tal forma abaixo que desistíamos de tentar, ou a situação servia de estimulante, levando-nos a pensar algo como Ah, é assim? Então vais ver do que sou capaz, o que, consequentemente, incentivava-nos a dar o nosso melhor. Para ser sincera, não sei bem em qual dos quadros me encaixo. Acho que fico raivosa no início e desisto por uns tempos, mas depois a vontade de voltar a tentar regressa, e regressa em força. Eu só gostava de ser boa em alguma coisa e que as pessoas reconhecessem isso...
Tenho mais projectos em mente, mas não sei se hei-de dar mais oportunidades àquele texto ou se parto já para outra. Talvez aguarde primeiro pelo resultado do concurso da Book.it, coisa que não tenho grande esperança de vir a vencer, e depois logo via. Tenho contactos de outras editoras, mas, para além de estar sujeita a levar mais um não, são editoras pequenas, que eu nem sei se me trariam um bom reconhecimento.

Adeus, brancura de Inverno


A pele bronzeada dá logo um ar mais saudável a uma pessoa. E bastaram-me duas horas, se tanto, enquanto ouvia uma musiquinha no balcão daqui de casa. Pois, ainda nem meti os pés na praia. Paciência. Ela não foge.

Quando não se controla a própria força

Já parti um prato de sobremesa com uma colher. Há umas semanas atrás, parti o corta-unhas...enquanto cortava as unhas - elas deviam ser muito fortes para aquela frágil coisa. No outro dia, parti os meus óculos de sol. Enquanto os limpava.
Bem, pelo menos isto serviu de desculpa para arranjar uns óculos de outro modelo, uma vez que aqueles que tinha já não tinham muito a ver comigo.

02/07/2013

Em casa


Bem, já cá estou. Já não estou a sufocar com o calor. Aliás, já não sinto calor, uma vez que ontem fiquei cinco minutos lá fora e fiquei com frio. Por causa disso, perdi a vontade de ir à praia. Não tenho vontade para muita coisa. Tenho dormido demais, pois a minha cama é demasiado confortável e é-me difícil manter os olhos abertos quando acordo. O namorado nem sequer está cá, ainda. Não tenho mais ninguém com quem sair a não ser a minha irmã e a minha mãe, mas nem sei para onde ir, já que não há muito para escolher. Já estava habituada a entrar num transporte público qualquer para ir para qualquer lado, mas isto aqui é muito mais limitado. Sinto que não tenho o meu próprio espaço e que não posso fazer nada sozinha, pois lá de vez em quando chamam-me para ir comer ou para fazer sei lá o quê. Ou perguntam-me o que estou a fazer. Ou há barulhos. Ou...sei lá. E tudo porque a faculdade me habituou a estar numa casa sozinha. A faculdade transformou-me num bicho do mato. Num bicho do mato independente...