30/08/2014

Planos furados

Quando fiz a minha lista de planos para as férias, estava longe de imaginar o meu nível de paciência para cumprir alguns deles. Tempo não me falta, mas a paciência para ligar o computador e pôr em prática os planos que envolvem o computador...bem, é praticamente nula. Computador e férias são coisas que não combinam muito bem no meu caso. Em contrapartida, é na altura das aulas que o computador se torna na minha melhor companhia, e é quando estou cheia de coisas para fazer que fico com uma vontade enorme de passar os dias em frente ao computador a escrever ou a pintar os meus desenhos.
É também por isso - mas não só - que os posts e, principalmente, os comentários têm sido escassos. Mas, sobre a falta de paciência para a blogosfera em si, falarei noutra altura.
A única coisa que me tem apetecido fazer, quando estou por casa, é ler. Disto não me canso. Ando a deliciar-me com A Passagem.
Depois penso que devia aproveitar o imenso tempo livre que tenho agora para me dedicar aos restantes hobbies. A verdade é que não me apetece pensar; não me apetece sentar-me em frente ao computador, ainda para mais com a pouca privacidade que aqui tenho. Só quero descansar e ler; fazer coisas que não me façam puxar pela cabeça. Mas penso que fazer isto é uma perda de tempo. Ou seja, que não é nada produtivo. E que vou depois queixar-me, quando as férias acabarem, de que não fiz nada de jeito para além de ler. Enfim, parvoíces. O que acontece é que ideias - em termos de escrita, de desenhos, de posts - não me faltam; só me falta a paciência para pô-las em prática.

25/08/2014

Estúpida sociedade...

PS: Espreitem a nova página do blog e fiquem a conhecer mais um pouco sobre mim =)

20/08/2014

Facto #20

Não me imagino a trabalhar.

15/08/2014

Sonhar com 2015

Temos falado acerca de um possível interrail, ultimamente. Talvez se consiga concretizar no próximo Verão. Espero que sim. Se assim for, será a viagem de fim de curso de ambos. E a primeira que faremos juntos.

10/08/2014

Beautiful day

Há uns anos atrás, esta imagem poderia ter-se adaptado a mim. Se fosse para ficar em casa a jogar, era capaz de adorar os dias de chuva. Tenho saudades. Não de um dia de chuva, mas de me perder num universo virtual.

09/08/2014

Pressão

Aquilo que me pressiona no que toca a tomar grandes decisões é o tempo. O facto de saber que temos um tempo limitado para o fazer. Assim foi com as candidaturas ao ensino superior, e assim é por causa do estágio. Mas, mais do que o tempo, são as pessoas que perguntam constantemente sobre o assunto, sempre ansiosas por saber se já há uma decisão tomada, como se tomá-las fosse tão simples e tão rápido como um estalar de dedos.
Detesto grandes decisões. E detesto pensar, de forma a decidir-me. Pensar demasiado nunca dá bom resultado. Mas, sendo assim, não sei como decidir-me. Nem tão-pouco sei ao certo quanto tempo tenho. Será que o melhor é não pensar muito?
Não faço a mínima ideia daquilo que vou fazer. Apenas sei o que não quero. Talvez já seja qualquer coisa.

07/08/2014

Amigas da onça

No outro dia li um artigo sobre os benefícios da amizade, cientificamente comprovados - God, fazem cada estudo... -, onde também referia que a solidão podia ser tão prejudicial quanto a obesidade e quanto fumar não sei quantos maços de tabaco por dia. Um completo exagero, na minha opinião, mesmo que tenha sido afirmado pela ciência - o que pode perfeitamente ter sido exagerado pelos media. Não é que me considere uma ermita, mas, quando o assunto é amizade, sinto-me sempre a leste, verdade seja dita. Não partilho do sentimento de ter os melhores amigos do mundo, nem tão-pouco do sentimento de não saber o que seria sem amigos. A verdade é que considero que não tenho amigos, e, para ser sincera, isto não é algo que me tire o sono. Já nem sei como referir-me às pessoas que antes considerei amigas, mesmo que as encontre esporadicamente. Já não sei ao certo o que são para mim, pois as coisas já há muito que deixaram de ser como eram. Conhecidas? Antigas colegas? "Amigas" - sim, entre aspas - ? Amigas da onça? Enfim, seja o que for.
O que acontece é que, se não sou eu, parece que não se lembram que existo, como se fosse invisível. O que acontece é que toda a gente se afasta, como se eu tivesse uma doença contagiosa. Até mesmo quando estou por perto; têm sempre algo mais importante para fazer ou pessoas mais importantes com quem têm que estar dali a X tempo. O que acontece é que tudo o que se passa do outro lado de uma linha telefónica ou numa rede social é sempre mais importante do que a pessoa que está a perder o seu tempo para estar ali, à sua frente. Aliás, uma pessoa perde o seu tempo com o intuito de passar um bom bocado e de ter uma boa conversa, e parece que ninguém o percebe. Que ninguém percebe que o tempo é a coisa mais valiosa que se pode dar. E lá fico eu...a desperdiçar o meu tempo com quem parece estar demasiado ocupado a perder algum com alguém como eu.
Bem, seja como for, eu também tenho melhores coisas com que ocupar o meu tempo. Que se lixem os malefícios da solidão que um grupinho de investigadores acha que existem. A meu ver, insistir e arrastar situações como esta é mais prejudicial para mim do que passar tempo sozinha. 

06/08/2014

Frustrante é...

...ir à praia e não poder ir ao mar refrescar-me por causa das malditas alforrecas, que este ano estão como uma autêntica praga por todo o lado.
É em alturas como esta que dava jeito ter uma piscina em casa - as piscinas públicas são horríveis.

É ainda frustrante ligar o computador de propósito para actualizar o blog e ver o site tão, mas tão lento, que dói.

02/08/2014

Facto #19

Há bloggers cujas vidas parecem-me demasiado perfeitas ou demasiado dramáticas para serem reais. 
Às vezes pergunto-me se tudo o que escrevem será, ou não, verdade.

01/08/2014

Coisas boas do mês #7


- Finalmente enviei o meu manuscrito para o concurso da Saída de Emergência. Foi muito bom trabalhar com uma beta-reader. Sem ela, acho que muitos pormenores ter-me-iam passado ao lado. E claro que fiquei um bocadinho babada com os seus elogios.

- Passei a todos os exames à primeira. Inclusive consegui melhorar a nota de estatística. Passei de um dez para um catorze.

- Arranjei um biquíni novo e o tal "par de sandálias ideal" que andava à procura.

- Tive uns óptimos dias em Lisboa, e ainda visitei Cascais e Óbidos.

- Regressei a casa. Finalmente tomei o primeiro banho de mar do ano. A praia estava mesmo excelente; um daqueles raros dias em que o céu está completamente limpo durante horas e horas e o mar está calmíssimo como um lago e com a água transparente (sim, dias destes são raros numa ilha em que rapidamente fazem as quatro estações num dia só).

- Li Shadowfell, que adorei. Tenho mesmo que arranjar os restantes volumes da trilogia, pois apaixonei-me pela história. Depois, comecei a ler A Passagem, que está a ser espectacular. Nunca tinha lido nada assim.

- A última semana do mês foi passada em Gran Canaria (daí ter estado ausente).
Já tinha estado em melhores hotéis - este deixou um bocado a desejar em termos de animação e de comida -, mas foi tão bom. Sabe tão bem não nos preocuparmos com limpezas, com comida...enfim, com nada! Foi mesmo relaxante - mesmo férias -, e não me importava de ter ficado mais uns dias por lá. A maior parte do tempo foi passada à beira da piscina, mas também fui à praia - que era mesmo boa - e fiz hidroginástica todos os dias e ainda uma aulinha de pilates, da qual gostei bastante - e que me convenceu a fazer este tipo de exercícios durante o próximo ano. Para além de que fomos com um grupo de conhecidos, pelo que foram dias bastante divertidos.

Portanto, até agora, posso dizer que estou a adorar o meu Verão.